Quando dizemos que Deus é infinito, isto quer dizer que
Ele está presente em todos os lugares ao mesmo tempo, então, é certo que
governa todas as coisas em sua própria pessoa, e não precisa de representantes
ou de delegados para ajudá- lo a levar avante o seu governo. Ele está em todos
os lugares instantaneamente e administra todas as questões tanto da terra
quanto dos céus. Um rei não pode estar em todos os lugares de seu reino
pessoalmente, portanto está obrigado que geralmente pervertam a justiça. Mas Deus, sendo infinito,
não precisa de representantes, está presente em todos os lugares, vê todas as
coisas com os próprios olhos e ouve tudo com seus próprios ouvidos. Ele está em
todos os lugares em sua própria pessoa, portanto é apropriado para julgar o
mundo. Fará o que é correto para com todos.
Deus é infinito por sua onipresença, então veja a grandeza e a imensidão
de sua divina majestade. Quão grandioso é o Deus que servimos. “Teu Senhor, é o
poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto
há nos céus e na terra” (1 Cr 29.11). As Escrituras apresentam muito bem a
grandeza de sua glória, a qual é infinita em todos os lugares. Ele transcende
nossas concepções fracas; como pode nosso entendimento finito compreender
aquele que é infinito? Ele está infinitamente acima de todos os nossos
louvores: “Bendito seja o nome da tua glória, que ultrapassa todo bendizer e
louvor” (Ne 9.5). Pobre do homem que não é nada, quando pensamos na infinitude
de Deus. Como as estrelas desaparecem quando do nascer do sol, assim um homem
encolhe até o nada quando a majestade infinita brilha em sua glória. “Eis que
as nações são consideradas por ele como um pingo que cai de um balde e como um
grão de pó na balança” (Is 40.15). Quão pequeninos pingos nós somos.
Bibliografia: catecismo de westminster.
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