segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Os cristãos devem dar o dízimo.( ML 3:10).


  •  Nosso texto trata de princípios que devem regular a contribuição cristã e do espírito  correto que deve inspirá-la. Para sermos práticos, no entanto, precisamos de alguma regra ou medida para determinar  se aquilo que estamos dando é suficiente. Os israelitas  não passaram incerteza alguma quanto a isto. Deus especificou  o mínimo que deviam contribuir, a saber, o dízimo. Além disso, podiam dar ofertas voluntárias.
    Se o dízimo solucionou o problema da contribuição sistemática e suficiente para os israelitas, não terá o mesmo resultado para o cristão que sinceramente deseja contribuir de acordo com a vontade de Deus? A prática e a experiência de multidões de cristãos respondem afirmativamente a essa pergunta. Consideremos algumas das razões por que o cristão deve se sentir muito feliz em contribuir com uma décima parte da sua renda à obra de Deus:
                                                                                                                                 1.Regozijemo-nos, porque vivemos numa dispensação mais gloriosa do que aquela em que viveram os israelitas; dizemos que estamos sob a graça, e não sob a Lei, muito bem. Mas se aqueles que viviam sob a Lei pagavam a Deus a décima parte do seu salário, será que nós, que vivemos sob a graça, podemos fazer menos? “Se o judeu dava um dízimo sob a Lei, é uma desgraça para um cristão dar menos sob a graça” . Tertuliano, um grande estudioso da Igreja Primitiva, no século II, disse: “Oferecemos as ‘primícias’ àquEle a quem enviamos as nossas orações.Como a nossa justiça poderá exceder a dos escribas e fariseus (Mt 5.20), que pagam dízimos e primícias, se nós não fizermos nada disso?” Deve ser notado que o dizimar era praticado antes da    Lei, mesmo por Abraão, pai dos fiéis (Gn 14.17-20).                                                                                                                                                   2. Precisamos de algum sistema como esse para garantir que a nossa mordomia cristã é uma realidade, e não       meramente   um modo de enganar a nós mesmos.
    Quando colocamos um dízimo da nossa renda diante do altar do Senhor, sabemos que estamos    realmente, e    não professadamente,      honrando-o como Senhor
    do Universo.
                                                                                                                                     3. O bom senso apoia o dízimo. Se Deus deu a lei do dízimo, e foi boa para os homens durante três mil anos, então por certo deve ser boa para nós hoje. Deus não precisa do nosso dízimo; tem o poder de remover todas as nossas riquezas. Mas Ele sabe que precisamos do privilégio de dar. Noutras palavras, contribuir faz bem ao homem,(Atos 20:35). Essa era uma lição que Paulo ressaltava ao escrever aos coríntios.
                                                                                                                                               4. Os ensinos de Cristo abundam em advertências contra os perigos das riquezas. Ensinava que as riquezas custavam demais - podiam até custar a alma de um homem. Quando o piedoso cristão hindu, Sadhu Sundar Singh, visitou um país ocidental e viu com tristeza a grande luta em prol de se granjear riquezas, afirmou: “Cristo teria que dizer aqui: ‘Vinde a mim vós que sois sobrecarregados com ouro, e eu os aliviarei’”. Paulo declarou que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males”. Como (se possuímos uma boa quantidade de dinheiro) podemos nos proteger contra as influências sutis da cobiça pelo dinheiro? Observando a lei de Deus, com respeito ao emprego dos bens, a saber, a lei do dízimo.
                                                                                                                                       5. O próprio Senhor Jesus endossou a lei do dízimo. Quando estava repreendendo os fariseus por tirarem o dízimo até das menores ervas do jardim enquanto negligenciávamos assuntos mais importantes da Lei, tomou o cuidado de dizer: “Devíeis, porém, fazer estas coisas [o dizimar], sem omitir aquelas” (Mt 23.23).
                                                                                                                                        6. O sucesso material não é o alvo supremo do cristão nesta vida. Mas numerosos testemunhos comprovam que vale a pena dar o dízimo. Um jovem estava deixando o lar porque seu pai era pobre demais para cuidar dele. Encontrou um vizinho que lhe deu o seguinte conselho: “Alguém terá que ser o principal fabricante de sabonete em Nova Iorque, e espero que seja você. Seja um homem bom, dê seu coração a Cristo, dê ao Senhor a proporção que lhe pertence de tudo quanto você ganha. Faça um sabonete honesto, e dê o peso certo, e depois terei certeza de que você será um homem próspero”. O conselho foi fielmente seguido. A primeira moeda ganha foi dizimada, e a prática de dar o dízimo de tudo foi seguida. Tornou-se sócio da firma onde trabalhava, e depois dono. Mandou seu contador abrir uma conta para a obra do Senhor, e ordenou que dez por cento das rendas
    fossem colocados nesta conta. Seus negócios cresceram, e ele ficou rico mais rapidamente do que poderia imaginar. Passou a dar dois dízimos, e prosperava ainda mais. Depois deu três dízimos, e depois quatro dízimos, e então cinco dízimos. Mas nunca conseguiu ultrapassar a Deus no assunto de generosidade. E esta é a história do crescimento da famosa Companhia Colgate.
                                                                                                                                             7. A promessa de uma bênção celestial é vinculada com o pagamento do dízimo (Ml 3.10). Deus está contente com pessoas que o honram com seus meios, porque ama a quem dá com alegria. Porque aquele que dá com alegria tem uma semelhança com Deus, porque Ele mesmo dá com liberalidade. O Senhor vê o seu próprio caráter refletivo naquele que dá com alegria e generosidade.
                                                                                                                                             8. O  segredo da   generosidade    dos macedônios se declara nas palavras: “Deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor”. Quando isso é feito, torna-se fácil
    doar coisas menos importantes. E difícil dar quando o coração não foi dado primeiro. “Atire no coração do pássaro e obterá as penas”. Quando o coração tem sido transpassado pelo amor de Deus, outras coisas são facilmente entregues a Ele. A contribuição não é penosa àquele que pode orar: “Toma minha vida, e deixe que seja consagrada, Senhor, a ti. Toma tudo quanto tenho, e que seja dedicado, Cristo, a ti”.                                                                                                                                                                                                                                              9. Em todo o texto dos capítulos 8 e 9, Paulo não menciona o dinheiro uma só vez. Por si mesmo, o dinheiro não tem caráter; o espírito com que é dado e o modo do seu uso determinam o seu caráter. Paulo ergue o assunto do dinheiro para a atmosfera espiritual ao chamar a oferta de “graça”, “serviço”, “comunhão”, “bênção”.
                                                                                                                                      Quando uma pessoa está vivendo na graça de Deus? Quando tem prazer em fazer aquilo que deve fazer. Quando uma pessoa gosta de contribuir porque ama a Deus, então, para ela, o dar é uma graça. Dá, não primariamente à igreja ou ao indivíduo, mas a Deus.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Síntese da lição 9 - CPAD.




Parte inferior do formulário



INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos outro aspecto do fruto do Espírito, a fidelidade. Veremos também a idolatria e as heresias como obras da carne e como oposições, ou seja, contrárias à fidelidade. Aquele que realmente crê no Pai e no Filho não se deixa levar por qualquer sorte de doutrina, pois está sempre vigilante e atento à voz do Senhor.

Desenvolvimento

Fidelidade, segundo o Dicionário Houaiss é a "característica do que é fiel, do que demonstra zelo, respeito por alguém ou algo.Tal virtude é desenvolvida em nós pela ação do Espírito Santo (Gl 5.22). À medida que confiamos em Deus e passamos a ter uma maior comunhão com Ele, mediante a leitura da Palavra, oração e jejum, desenvolvemos o fruto do Espírito.
Fidelidade é um dos atributos morais de Deus. Ele é fiel em sua natureza (2 Ts 3.3). O Deus que é fiel, pela sua graça, nos salvou e nos deu uma nova vida a fim de que tenhamos comunhão com Ele e com o seu Filho (l Co 1.9). Como filhos de Deus e novas criaturas, precisamos ter para com Deus a mesma atitude de lealdade que Ele tem para conosco.

A nossa fidelidade ao Senhor nos ajuda a resistir à idolatria e às heresias que tão de perto nos rodeiam. É importante ressaltar que idolatria não é somente adorar imagens de escultura, mas é tudo que toma o lugar de Deus em nossos corações, sejam pessoas, sejam objetos.
Também não podemos jamais esquecer que tudo aquilo que usurpa o lugar de Deus, em nosso coração, é idolatria. Qualquer pessoa ou objeto a que nos dedicamos com extremada atenção, e que não podemos viver sem os quais, podem se tornar um ídolo. A idolatria é a quebra da nossa fidelidade ao verdadeiro Deus.
Outro aspecto da infidelidade do servo do Senhor é a heresia "como uma rejeição voluntária de um ou mais artigos da fé". Precisamos ter cuidado, pois atualmente, muitos estão se utilizando de argumentos falsos para enganar e macular a Igreja do Senhor. Contudo, também precisamos investir mais no ensino sistemático da Escrituras Sagradas, pois as heresias só podem ser rechaçadas pelo conhecimento bíblico (Mc 12.24).

Conclusão

Portanto, à medida que buscamos ter maior comunhão com Deus, desenvolvemos a fé como fruto do Espírito. Essa fé cresce em nós com o tempo e nos livra da idolatria, das heresias e da apostasia (2 Co 10.15; 2 Ts 1.3). A nossa confiança em Deus nos ajuda a permanecer fiéis em tudo até o dia em que iremos nos encontrar com o Senhor (Ap 2.10).Que  em nossa caminhada de fé possamos dizer como o apóstolo Paulo: “ Combati o bom combate, acabei a carreira , guardei a fé “ (2 Tm 4:7).



terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

O que significa " O fogo provará" ?



“E o fogo provará     qual   seja          a obra de cada
um”.( 1 cor 3:13). Não se trata do fogo  literal, mas aqui o
apóstolo o aplica às obras; aqui tem o propósito de testar.
O fogo mencionado aqui representa a santidade do Senhor,
que reage contra tudo quanto é mau e diferente dEle,
assim como o fogo natural reage contra tudo quanto é inflamável
(cf. Dt 4.24; 9.3; SI 50.3; Is 66.15,16; Ml 3.2,3;2 Ts 1.8; Hb 12.29).
Qual     é o propósito           do teste?        Para tornar
manifesta a obra de cada um. O fogo manifestará: (1) a
base da obra, se foi levada a efeito pela pregação de
Cristo ou por métodos e especulações humanas; (2) o
espírito que inspirou a obra, se foi feita para Cristo ou
para o eu - próprio. Deus não somente vê o ato, mas a
motivação dele. Considera não somente o que fazemos,
mas por que o fazemos.

Observemos que o galardão não é por ser no fundamento,(1cor3:11).
As pessoas descritas nesses versos são pessoas salvas,(vrs15), já no
fundamento. Como pessoas salvas, os seus pecados foram
julgados no Calvário, por isso não precisam comparecer em
juízo juntamente com os pecadores. Paulo descreve aqui um
julgamento por aquilo que foi edificado sobre o fundamento
da salvação, ou seja, o serviço cristão. A salvação é um dom
gratuito (Ef 2.8-10), e não um galardão; é o serviço cristão
levado a efeito após a salvação que será recompensado.
Notemos que o fogo neste caso não é o fogo da ira,
porque testa o ouro e a prata, e não somente os materiais
inferiores. É o fogo do Refinador, e não do Vingador.
Toda a obra animada   pelo          espírito de egoísmo,
mundanismo,         inveja,      contenda          e
outras atitudes errôneas será destruída. “Se a obra de alguém
se queimar, sofrerá detrimento [cf. 2 Jo 8]; mas o tal será
salvo, todavia como pelo fogo”. O edificador fica contente ao se
safar com vida, assim como alguém que escapa de uma casa
incendiada, salvo “como pelo fogo”. Imagine o desgosto do
pobre edificador ao ver o fogo fazer seu terrível trabalho e
presenciar o colapso da obra da sua vida. Ele pessoalmente é
salvo pela obra de Cristo, mas seu trabalho se perde .

Portanto  no   meio    das         fraquezas   e       aflições
do corpo, Paulo é consolado pelo pensamento de que
as coisas terrenas são por pouco tempo, enquanto as coisas
celestiais são eternas (2 Co 4.16-18). Continua falando da
grande esperança que o sustém - um corpo eterno e celestial
tomará o lugar do seu corpo terrestre.