quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

6 - Discalculia





É uma deficiência de aprendizagem específica em matemática. Crianças com discalculia têm dificuldade em entender conceitos relacionados a números, usar símbolos ou funções necessárias para o sucesso em matemática. Trata se de um distúrbio de aprendizagem comum que afeta a habilidade das crianças de fazer cálculos matemáticos.
 No entanto, isso não os afeta apenas na escola. Os desafios também podem criar dificuldades no cotidiano. A boa notícia é que existem vários exercícios e estratégias que podem ajudar as crianças a obter as habilidades de que precisam.

Essa dificuldade de aprendizagem não é causada por deficiência mental, má escolarização, déficits visuais ou auditivos, e não tem nenhuma ligação com níveis de QI e inteligência. Segundo a neurociência a  Discalculia é um problema biológico e inato que nada tem a ver com aspectos do ambiente afetando a capacidade da criança em aprender matemática.

Um número estimado entre 3% a 6% da população sofre de discalculia. Não se sabe com certeza se a discalculia é mais comum em meninas ou em meninos. Mas a maioria dos especialistas concorda que é improvável que haja alguma diferença significativa.

Crianças portadoras de discalculia são incapazes de identificar sinais matemáticos, montar operações, classificar números, entender princípios de medida, seguir sequências, compreender conceitos matemáticos, relacionar o valor de moedas entre outros. Na vida adulta a discalculia pode gerar uma dificuldade para aplicar conceitos de matemática ao dinheiro, incluindo estimar o custo total de uma compra, fazer mudanças exatas e descobrir uma dica. Dificuldade em entender as informações mostradas em gráficos ou planilhas. Ou também, dificuldade em medir coisas como ingredientes em uma receita simples ou líquidos em uma garrafa.

O psicopedagogo é o profissional indicado no tratamento da discalculia, que é feito em parceria com a escola onde a criança estuda. Geralmente os professores desenvolvem atividades específicas com esse aluno, sem isolá-lo do restante da turma.

A intervenção precoce, adaptação curricular e suporte psicopedagógico são fundamentais. Para que o professor consiga detectar a discalculia em seu aluno é imprescindível que ele esteja atento à trajetória de aprendizagem desse aluno, principalmente quando ele apresentar símbolos matemáticos malformados, demonstrar incapacidade de operar com quantidades numéricas, não reconhecer os sinais das operações, apresentar dificuldades na leitura de números e não conseguir localizar espacialmente a multiplicação e a divisão.

Referência: Tabela periódica dos transtornos emocionais (vittude).

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

5 - Dislexia






É considerado um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração. Essas dificuldades normalmente resultam de um déficit no componente fonológico da linguagem e são inesperadas em relação à idade e outras habilidades cognitivas.

A dislexia é caracterizada por dificuldades de reconhecimento de palavras, de soletração, decodificação, lentidão na leitura e na escrita, inversão de letras e números e problemas de memorização. O fracasso do desenvolvimento da leitura fluente (capacidade de ler um texto não somente com precisão, mas com rapidez e expressão adequada) também é uma característica do distúrbio que persiste na adolescência e idade adulta.


Trata-se de uma condição hereditária, com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico. Cerca de 2 a 10% da população tem dislexia; 48% dos alunos com necessidades educativas especiais têm dislexia.

Os sintomas incluem fala tardia, aprendizagem lenta de novas palavras e atraso na aprendizagem da leitura. Na cognição há dificuldade de memorização, dificuldade em pensar e compreender ou dificuldade ortográfica. No desenvolvimento existe atraso de fala ou dificuldade de aprendizagem.

Também é comum o atraso na habilidade de leitura, comprometimento da fala ou dor de cabeça. O tratamento precisa ser realizado com uma equipe multidisciplinar que deve realizar trabalhos como: intervenção educativa individualizada, reabilitação neuropsicológica, terapia ocupacional e intervenção psicológica.

 Quando a dislexia é diagnosticada e tratada precocemente, os impactos emocionais e comportamentais são evitados e a criança consegue suprir suas dificuldades e prosseguir no processo de alfabetização.

Portanto, uma intervenção bem sucedida depende de uma avaliação criteriosa e multidisciplinar ou interdisciplinar (neurologia, otorrinolaringologia, fonoaudióloga, psicologia, psicopedagogia ou psicopedagogia clínica).

Referência: Tabela periódica dos transtorno emocionais(vittude).



sexta-feira, 29 de novembro de 2019

4 - O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH)




É uma síndrome de base genética bastante relevante. Trata-se de um transtorno de neurodesenvolvimento. Está relacionada com a regulação de um determinado conjunto de funções cerebrais e comportamentos  relacionados. É caracterizada por um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade impulsividade que interfere no funcionamento e no desenvolvimento.

Pesquisas apontam que aproximadamente 5% dos adultos têm TDAH. Isso representa mais de 10 milhões de pessoas no Brasil. Ocorre em homens e mulheres e, na maioria dos casos, persiste ao longo da vida, não estando limitado a crianças.

Uma vez que o TDAH é uma condição neurocomportamental, não há cura e a maioria não supera. Aproximadamente dois terços ou mais de crianças com TDAH continuam a ter sintomas e desafios na idade adulta que requerem tratamento.

O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas: desatenção e hiperatividade/ Os tratamentos incluem psicoterapia e em alguns casos o uso de medicamentos. De acordo com o Instituto Paulista de Déficit de Atenção, a Ritalina
(metilfenidato) é a alternativa medicamentosa mais comum para TDAH.

O TDAH é uma síndrome - um conjunto de sintomas - com causas multifatoriais, entre eles a base orgânica neurológica, a história pessoal de desenvolvimento familiar, o estilo de vida, as circunstâncias presentes, entre outras. Por isso, não existe uma solução única e definitiva para os problemas. Apesar dessa complexidade, há diversas alternativas de tratamento, que podem aliviar os sintomas, melhorando muito a qualidade de vida. Mesmo que não possa ser “curado”, o TDAH pode e deve ser bem gerenciado.

Na infância em geral, se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como “avoadas” apresentando problemas de comportamento, dificuldades com regras e limites. Em adultos,
ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a memória. São inquietos e impulsivos e têm dificuldade em avaliar seu próprio comportamento .

Referência: Tabela periódica dos transtorno emocionais(vittude).


segunda-feira, 25 de novembro de 2019

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou Autismo.





 Refere-se a uma série de condições caracterizadas por desafios com habilidades sociais, comportamentos repetitivos, fala e comunicação não-verbal, bem como por forças e diferenças únicas.

Não há “cura” para o Autismo. No entanto, há uma série de estratégias e abordagens úteis para melhores condições de vida. O tratamento do autismo envolve intervenções psicoeducacionais, orientação familiar, desenvolvimento da linguagem   e/ou comunicação. O recomendado é que uma
equipe multidisciplinar avalie e desenvolva um programa de intervenção orientado a satisfazer as necessidades particulares de cada indivíduo.

Dentre alguns profissionais que podem ser necessários, podemos citar: psiquiatras, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e educadores físicos.

Institutos de controle e prevenção de doenças americanos, como o CDC (Centers for Disease Control and Prevention), estimam a prevalência do Transtorno do Espectro Autista como 1 em 68 crianças nos Estados Unidos. Isso inclui 1 em 42 meninos e 1 em 189 meninas. Esse mesmo instituto
afirma que hoje existe 1 caso de110 pessoas. Extrapolando esses números, estima-se que o Brasil tenha hoje cerca de 2 milhões de autistas. Aproximadamente 407 mil pessoas
somente no estado de São Paulo.

• Cerca de um terço das pessoas com autismo permanecem não-verbais.;
• Cerca de um terço das pessoas com autismo têm uma deficiência intelectual.;
• Certos problemas médicos e de saúde mental freqüentemente acompanham o autismo. Eles incluem distúrbios gastrointestinais, convulsões, distúrbios do sono, déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), ansiedade e fobias.

Seguem abaixo possíveis sinais de autismo em crianças e bebês:
• Por volta dos 6 meses de idade, nenhum sorriso social ou outras expressões quentes, alegres   dirigidas às pessoas;
• Até 6 meses, contato visual limitado ou inexistente; • Por volta dos 9 meses, nenhuma partilha de sons vocais, sorrisos ou outra comunicação não-verbal Com 12 meses, nenhum balbucio;
• Por volta dos 12 meses, nenhum uso de gestos para se comunicar (por exemplo, apontar, alcançar, acenar etc.);
• Com 12 meses, nenhuma resposta ao nome quando chamado;
• Por volta dos 16 meses, sem palavras;
• Em 24 meses, não há expressões significativas de duas palavras;
•Perda de qualquer discurso adquirido anteriormente, balbuciar ou habilidades sociais.

No autismo, a interação social está marcadamente prejudicada e deficitária por vários motivos: problemas sensoriais, atraso de linguagem, dificuldades para usar formas de comunicação e de perceber sentimentos, gestos e faces humanas.

Portanto, estimular e intervir precocemente nestes atrasos é prioritário, de preferência, antes dos 3 anos. Esta criança deve ser sempre colocada em atividades sociais, saindo de casa e indo para ambientes onde tem outras crianças. Sua
escolarização pode auxiliar neste processo, pois espontaneamente oferecerá atividades lúdicas, momentos de recreação, compartilhamento de tarefas, alimentação variada e direcionamento para regras e rotinas.

Referência: Tabela periódica dos transtorno emocionais(vittude).


domingo, 24 de novembro de 2019

Transtorno da Fluência (gagueira)




A fluência é o aspecto de produção da fala que se refere à continuidade, suavidade e esforço. É definida como a fala de fluxo contínuo e suave, que é decorrente de uma integração harmônica entre os processamentos neurais envolvidos na linguagem e    no ato motor.

 A gagueira, o transtorno de fluência mais comum, é uma descontinuidade no fluxo de fala caracterizada    por   repetições (sons,
sílabas, palavras, frases), prolongamentos de som, blocos, interjeições e revisões, o que pode afetar a velocidade e o ritmo da fala. Essas disfluências podem ser acompanhadas por tensão física, reações negativas, comportamentos secundários de sons, palavras ou situações de fala.

Além da Gagueira, outros dois transtornos menos conhecidos estão englobados dentro do conceito de fluência: a taquilalia e taquifemia. Ambos estão relacionados a uma taxa de articulação (velocidade de fala)   elevada,  suficientemente intensa para prejudicar a inteligibilida.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Fluência, a incidência da Gagueira é de 5% na população brasileira. Isso significa dizer que mais de 10 milhões de pessoas são afetadas pela gagueira durante o desenvolvimento da linguagem no Brasil. A prevalência da gagueira é de 1%, ou seja, cerca de 2 milhões de brasileiros gaguejam de forma crônica (há anos ou décadas)

A gagueira não é um distúrbio emocional ou afetivo e sim, um  ddistúrbio neuroquímico que afeta as estruturas pré-motoras da fala. Por isso, é importante procurar um fonoaudiólogo a fim de ver o melhor tratamento disponível.
Um acompanhamento multidisciplinar, com um psicólogo, é extremamente efetivo no tratamento da gagueira no que se refere à dificuldades de autoestima, autoimagem e ansiedade..

A gagueira tipicamente tem suas origens nade da mensagem. Pessoas que convivem com crianças que gaguejam (pais, irmãos, amigos e professores) podem colocar em prática atitudes simples para ajudá-los:

• Ouvir a criança com atenção e manter a calma e naturalidade enquanto ela fala;
• Reservar um tempo para conversar com a criança,    sem distrações;
• Falar   devagar  e  sem   pressa, sem  perder a naturalida  de da  fala;
• Incentivar todos da família a serem bons ouvintes;
• Não chamar atenção para a gagueira durante interações diárias;
• Aceitar a criança como ela é, não reagindo negativamente, não criticando e não punindo a criança quando ela gaguejar.

Referência: Tabela periódica dos transtorno emocionais(vittude

sábado, 16 de março de 2019

O QUE É DISCERNIMENTO



Discernimento é uma prática espiritual que todo crente deve desenvolver no seu relacionamento com o Senhor. O apóstolo Paulo recomendou aos filipenses que eles crescessem em sabedoria e conhecimento para que pudessem escolher as coisas excelentes. Assim, poderiam viver sem culpa e agradar a Deus até a volta de Cristo (Fp l .9-11). Ter sabedoria e conhecimento remete a discernir julgar ou escolher entre duas ou mais opções. O conselho paulino, então, expressa que devemos desenvolver uma reflexão crítica que nos ajude na nossa santificação para sermos melhores servos de Deus e cumprirmos os propósitos divinos na nossa vida.

Praticar o discernimento é reconhecer quando Deus está se comunicando com alguém, ou se é alguma distração. Como escreveu Richard Peace, teólogo e professor de formação espiritual, discernimento é uma maneira para distinguir as diversas vozes, impulsos, conselhos e intuições. Isso não é fácil para aqueles que vivem uma rotina carregada de atividades. A sensibilidade do reconhecimento depende da intimidade que se tem com o Senhor, de quanto se está atento para ouvir e seguir as orientações dadas pelo Espírito Santo (1 Co 2.11 -16). Terão dificuldades em identificar a voz divina aqueles que não buscam a presença do Senhor. O uso do discernimento considera tanto a tomada de decisão em assuntos corriqueiros da vida humana como também o discernimento de espíritos. Há diferentes tipos de discernimentos porque as escolhas também variam.

A passagem de l Coríntios 12.8-10 fala sobre dons espirituais relacionados ao ato de discernir; são eles: sabedoria, conhecimento e discernimento de espíritos. Seguindo a interpretação dos assembleianos brasileiros, como expresso na Declaração de fé das Assembléias de Deus, "o dom da sabedoria é um recurso extraordinário proveniente do Espírito Santo, cuja finalidade é a solução de problemas igualmente extraordinários" (p. 173). É para resolver algo que está além das condições humanas e que só a intervenção divina soluciona. O outro dom, o do conhecimento, é uma compreensão que também só provém de Deus, manifestada pelo Espírito Santo. Da mesma forma é o discernimento de espíritos: só pelo Espírito Santo é possível identificar as imitações malignas. Esses dons apresentados em 1 Coríntios 12 são aqueles relacionados a situações excepcionais que somente a atuação divina pode solucionar, independentemente do esforço ou da inteligência humana.

Nós, que vivemos o período da igreja, temos o privilégio de desfrutar da operação do Espírito Santo no mundo. Podemos ter conhecimento da vontade de Deus porque o Espírito Santo foi dado à igreja e a cada crente para nos guiar em toda a verdade (Jo 16.12-15). Essa atuação é consequência de Pentecostes (At 2). São diversas as implicações dessa prática que banalizam a operação do Espírito Santo. Fica no esquecimento que Deus deseja interagir com cada pessoa, e o cristão não é incentivado a submeter-se e a desenvolver um relacionamento com Deus. Corre-se o risco de reduzir a prática do discernimento a emoções. Cria-se a imagem de um Deus oferecedor de coisas materiais.
Alguns pontos podem servir como referência para avaliar se o discernimento diante de determinada situação é de providência divina. Um bom indicador é observar se a mensagem que recebemos é compatível com a mensagem da Bíblia. Outra maneira de avaliar a mensagem recebida é conversando com pessoas de confiança na igreja que frequentamos ou outros crentes.
Discernimento é para a vida cristã como um todo, e não só para momentos de decisão ou discernimento dos espíritos malignos. Portanto, ter bom discernimento e direção está relacionado a viver na presença de Deus. O relacionamento íntimo se desenvolve por meio da oração, do conhecimento e prática da sua Palavra (Sl 119.105), deixando que nossa mente seja guiada pelo Espírito Santo (1 Pe 5.7) e pedindo por sabedoria quando ela for necessária (Tg 1.5, 6).

A base do discernimento pessoal está apresentada no ensino de Paulo. Com base em Romanos 12.1,2, é preciso ter compromisso com Deus, a mente renovada e uma vida em comunhão com uma igreja. Dessa forma, a vontade de Deus pode ser conhecida. Esses são elementos imprescindíveis para a vida cristã, não só para discernir o bem do mal.

Ter compromisso com Deus significa entregar a vida ao Senhor. Esse pensamento paulino é identificado por A. W. Tozer em "Como o Senhor guia". Segundo o autor, para ter discernimento, é fundamental que o crente se dedique à glória de Deus e se entregue ao senhorio de Jesus Cristo. A natureza humana é pecaminosa, "porque todos pecaram e destituídos estão de Deus" (Rm 3.23). Portanto, o primeiro passo é ter consciência dos pecados e confessá-los ao Senhor. Devemos, então, ter uma vida santa e nos oferecer por completo ao Senhor - física espiritual e emocionalmente, isso é o culto racional.

Essa atitude de ter compromisso com Deus leva à transformação de vida. Antes era o pecado que dominava a pessoa, mas, em Cristo, o pensamento e as emoções são trabalhados por Deus (Rm 8.9, 10). Aqueles que não se dedicam à santificação não são capazes de andar segundo o Espírito de Deus porque não é esforço humano que transforma, mas Cristo (Rm 8.1-4). Estar em Cristo é não viver pelo pecado, mas sim ser guiado pelo Espírito Santo.

A transformação é a reversão do intelecto corrompido, porque a mente degenerada não consegue avaliar a vontade de Deus. Pela fé em Cristo, a vida pecaminosa é transformada em uma vida reta. Assim, a renovação da mente significa deixar o pecado e viver de acordo com os padrões divinos, tendo em vista não o presente, mas a era vindoura. O resultado é o cristão usar seu corpo para servir a Cristo.

Tendo uma vida dedicada ao Senhor com uma mente guiada pelo Espírito, o cristão ainda precisa estar ligado a outros crentes. Estar em comunhão com a igreja, ou o corpo de Cristo, significa cuidar dos membros (Rm 12.4), aprender a viver em submissão aos outros (Rm 12.5), sobretudo à liderança. Estar em comunhão com os irmãos e as irmãs ajuda a entender a operação divina por meio do Espírito Santo e a esclarecer a vontade de Deus.

Nos versos 1 e 2 de Romanos 12, vemos que o discernimento da vontade de Deus para nossa vida é resultado da atividade mental humana. O culto racional dispensa "truques mágicos" e não pode ser reduzido a emoções. Tendo um relacionamento sólido com o Senhor, o Espírito Santo trabalha em nossa vida por completo, e assim somos capazes de reconhecer o que é bom da perspectiva divina.

As Escrituras, por meio da operação do Espírito Santo, desempenham um papel importante na vida humana (Cl 3.16) e servem de controle para a prática do discernimento. Por meio delas, aprendemos sobre a salvação, Deus e sua revelação em Jesus, e nossa fé é fortalecida. O texto bíblico é a referência do cristão, e nenhuma mensagem que lhe é entregue está acima do texto inspirado pelo Espírito Santo. Isso aponta para as limitações do discernimento humano. Embora tenhamos a capacidade de avaliar o que é moralmente certo ou errado, as mensagens recebidas são uma garantia interna de que Deus está conosco e não podem ser impostas as outros como regra.

A oração é uma ferramenta fundamental para o discernimento, por se tratar de relacionamento e comunicação com Deus. Como se ora, no entanto, precisa ser avaliado. Se o objetivo é a busca por melhor compreensão, a oração não deve ser intercessora ou peditória. O discernimento pode ser tanto pessoal quanto coletivo. Por pertencer a uma igreja local, muitas vezes surgem ocasiões em que é preciso decidir sobre algo que afetará todos os irmãos e irmãs. Quando discernimos a voz de Deus, é o momento de responder a ela. Essa atitude reflete nosso interesse em nos relacionarmos com o Senhor. São diversas as maneiras como podemos responder: com louvor, arrependimento, quebrantamento, confissão de pecado, agradecimento e mudança de atitude. Essa atitude, então, mostra que estamos abertos a viver e ser transformados conforme a vontade de Deus, e não conforme a nossa própria vontade.

No contexto evangélico brasileiro, em que predominam os que acreditam na manifestação sobrenatural dos dons espirituais, é preciso tomar cuidado para não entender o discernimento como uma prática mágica. Esse tipo de atitude transfere o discernimento a determinadas pessoas que seriam capazes de distinguir as mensagens divinas das demoníacas ou receber informações privilegiadas sobre os eventos. Essa crença cultural, então, pode ser levada para a igreja, e os crentes passam a nomear pessoas oportunidade para se ficar em silêncio na presença do Senhor.

Bibliografia: Livro de apoio do trimestre EBD -Esequias Soares &
Daniele Soares – Batalha espiritual.

           

sábado, 9 de março de 2019

Qual a razão da Igreja?


Poder do Alto contra as Hostes da Maldade
Atos 8.5-13,18-21

 Evangelista Daniel e Missionária Maria


O relato do trabalho evangelístico de Filipe em Samaria nos chama a atenção. Primeiro, por causa da animosidade que havia entre judeus e samaritanos; depois, porque Jesus havia dito antes: não “entreis em cidade de samaritanos” (Mt 10.5). Mas a região foi palco de um grande avivamento com a chegada do Evangelho. Isso aconteceu no poder do Espírito Santo, que trouxe muita alegria, gozo e libertação na cidade, mas o Evangelho também veio para desfazer as obras das trevas.

Os samaritanos eram os israelitas que se mesclaram como povos estrangeiros durante o período da dispersão das Dez Tribos do Norte em 722 a.C. Com o passar do tempo, essa mescla veio a ser também religiosa. Na era apostólica, o clima entre judeus e samaritanos era tenso. O evangelho de João resume o relacionamento entre judeus e samaritanos nas seguintes palavras: “Judeus não se comunicam com os samaritanos” (Jo 4.9).

A cidade foi fundada pelo pai do rei Acabe, o qual reinava sobre dez tribos do norte, que se apartaram de Jerusalém no século 10 a.C.(1 Rs 12.19,20). O nome do rei era Onri, que comprou um monte de um cidadão chamado Semer, onde fundou uma cidade à qual deu o nome de Samaria, em homenagem ao dono anterior, e fez dela a capital do seu reino (1 Rs 16.24). Mesmo antes da dispersão dos israelitas do reino do Norte, já havia um clima de tensão entre Samaria e Jerusalém, Israel e Judá, os dois reinos que se dividiram após a morte de Salomão.Como mostra o gráfico abaixo,Jeroboão começou a reinar em 931 a.C.







Quando o rei da Assíria, Salmaneser, sitiou Samaria em 722 a.C., levou para o cativeiro as dez tribos do norte (2 Rs 17.3). Mas foi Sargom II, sucessor de Salmaneser V, que concluiu o cativeiro dos israelitas das Dez Tribos do Norte. Os assírios levaram as Dez Tribos do Norte para outras regiões e trouxeram estrangeiros para povoarem a terra de Israel. Os poucos filhos de Israel que ficaram na terra se misturaram com os estrangeiros deportados de suas terras (2 Rs 17.24- 31). Desse modo, seus filhos não eram totalmente judeus nem completamente gentios; eram os samaritanos.

Por causa disso surgiram as dissensões entre Samaritanos e judeus. Os judeus recusaram a ajuda dos samaritanos na reconstrução do templo de Jerusalém quando Judá retornou do cativeiro babilônico, (586 a.c – retorno 538 a.c); (Ed 4.1-4). Os samaritanos rejeitaram as Escrituras do Antigo Testamento, adotaram apenas o Pentateuco e também construíram um templo rival no monte Gerizim. Com esses fatos, a ruptura samaritana se consolidou, mas eles esperavam também a vinda do Messias  (Jo 4.25). Na era apostólica, Samaria era o nome da cidade e ao mesmo tempo da província romana.

O Conflito entre judeus e samaritanos pendura até hoje. O relacionamento cristão com os samaritanos começou de forma salutar com o Senhor Jesus e depois continuou com Filipe e chegou até a era da igreja. Este Felipe aqui mencionado é o mesmo que foi escolhido como um dos sete diáconos (At 6.5), mas logo se destacou na pregação do Evangelho e aparece cerca de vinte anos depois como evangelista (At 21.8).

Os samaritanos, numa ocasião, recusaram-se a receber Jesus quando Ele estava a caminho de Jerusalém (Lc 9.52,53).
Mas, na aldeia de Sicar, em Samaria (Jo 4.5), os samaritanos receberam Jesus e creram na sua mensagem como resultada do testemunho da mulher samaritana (Jo 4.39-42). A passagem do Bom Samaritano (Lc 10.25-28) foi uma lição para os judeus: eles não deviam imitar o levita nem o sacerdote, mas o samaritano. Jesus proibiu os discípulos de entrarem em cidades samaritanos,  porque Ele fora enviado às ovelhas perdidas da casa de Israel (Mt 10.5,6), uma vez que ainda não era tempo. Mas, depois de sua ressurreição dentre os mortos, Jesus mandou pregar também em Samaria (At 1.8). Filipe agora estava cumprindo com êxito essa missão.

Filipe foi impulsionado pelo Espírito Santo; do contrário, não ousaria enfrentar as hostilidades dos samaritanos. Filipe “lhes pregava a Cristo” (v.5) com poder, de modo que as multidões prestavam atenção no que ele dizia, pois “ouviam e viam os sinais que ele fazia” (v.6). Era algo inédito e que atraía as multidões: “pois que os espíritos imundos saíam de muitos que os tinham, clamando em alta voz; e muitos  paralíticos e coxos eram curados” (v.7). Essa manifestação era o autêntico poder do alto contra as hostes por meio da pregação do evangelho. Filipe revolucionou a cidade pelo poder de Deus.

Havia muita alegria na cidade com a chegada de Filipe, batizava homens e mulheres (v.12). A notícia desses fatos chegou à Igreja de Jerusalém, que enviou os apóstolos Pedro e João, os quais trouxeram o que ainda faltava aos  samaritanos convertidos: o batismo no Espírito Santo. Ao chegarem à Samaria, eles impuseram as mãos sobre os novos crentes, que “receberam o Espírito Santo (v13).

Nesse contexto de tanta alegria e gozo entre o       povo mediante a obra realizada por Filipe, surge a figura de um cidadão: “Simão, que anteriormente exercera naquela cidade a arte mágica e tinha iludido a gente de Samaria, dizendo que era uma grande personagem” (v.9). Ele já estava na cidade antes da chegada de Filipe e era reconhecido pela população como “a grande virtude de Deus” (v.10). Isso significa que Simão se declarava um tipo de emanação ou representação do ser divino. No entanto, não passava de um embusteiro que, durante muito tempo, iludia o povo com artes mágicas  (vv.9,11).

O texto sagrado afirma: “E creu até o próprio Simão; e, sendo batizado, ficou de contínuo, com Filipe e, vendo os sinais e as grandes maravilhas que se faziam, estava atônito” (v.13). É difícil saber até que ponto a conversão de Simão, o mágico, era genuína, pois o relato indica tratar-se de uma conversão meramente intelectual ou artificial.
A avaliação do apóstolo Pedro foi: “o teu coração não é reto diante de Deus”(v.21). Assim, impressionado com os milagres que Filipe operava, Simão teria se convencido de ser Jesus o Messias, mas não houve transformação em sua vida.

Sabemos nós que diante de Deus nada permanece oculto; Simão, o mágico, foi desmascarado na tentativa de subornar o apóstolo Pedro, pensando ser possível comprar o poder do Espírito Santo. Essa atitude não condiz com a postura de um novo convertido que ainda não compreende a natureza da fé cristã (1 Tm 3.6). Parece
que Simão imaginou ter descoberto uma nova fórmula mágica, como os exorcistas de Éfeso (At 19.13) e, dessa forma, achou que podia comprar essa  “fórmula” para ampliar o seu curriculum e acrescentar ao seu cardápio um novo serviço para o povo. Ele não agiu com sinceridade, por isso o apóstolo Pedro o amaldiçoou (vv. 20-23). Foi do nome de Simão que veio o termo “simonia”, que consiste no ato deliberado de comprar ou vender as coisas espirituais. Os discípulos de Simão ainda estão por aí negociando e vendendo as coisas espirituais.

Portanto a Miscigenação na história do povo de Deus serve como alerta para nós hoje, bem com a narrativa de Simão, o mágico, nos Mostra que seu comportamento foi reprovado por Deus. Há uma diferença abissal entre o poder que vem do alto, o poder sobrenatural do Espírito Santo, e os pseudomilagres operados por charlatões e embusteiros, agentes a serviço do reino das trevas. Isso nos serve de lição para estarmos alertas quanto aos líderes enganosos.

Referência: Lições Bíblicas das Assembléias de Deus Ministério Belém; https://bereanos-na-ebd.blogspot.com/

domingo, 3 de março de 2019

Como Satanás se opõe ao crente?


              

            Satanás se opõe ao crente em muitos aspectos, alguns deles direto e óbvio e outros deles indiretas e sutis. Primeiro de tudo, ele tenta impugnar caráter e credibilidade de Deus, assim como ele fez com Adão e Eva. Porque a maior força do homem é confiar em Deus, o objetivo de Satanás é fazê-lo desconfiar de Deus. Em inúmeras variações Satanás continua a seduzir os homens para duvidar da vontade de Deus ("De fato, que Deus disse?") E para duvidar Seus motivos ("Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus ", Gen. 3: 1 , 5 ). Supremo desejo do diabo é para convencer os homens de que Deus não é confiável, para levá-los a negar a Palavra de Deus e fazê-lo de mentiroso (veja 1 João 5:10 ). Satanás pinta o Pai de verdade em sua própria imagem perversa como "o pai da mentira" ( João 8:44 ). Quando um crente duvida da bondade de Deus, amor, poder, graça, misericórdia, ou suficiência, ele se junta a Satanás em impugnar a veracidade de Deus. Quando um crente se torna ansioso, desanimado, deprimido e sem esperança, ele se junta a Satanás em impugnar confiabilidade de Deus. Ele seduz alguns crentes até mesmo para cometer assassinato contra si mesmo através do suicídio, porque eles não vão reconhecer ou aceitar o perdão seu Pai celestial continuamente e oferece livremente ( 1 João 1: 9 ). Quando uma criança morre ou é permanentemente aleijado, um marido ou esposa é tirado, uma criança se afasta do Senhor, ou perdemos nossos negócios ou nossa saúde, Satanás ou seus demônios podem tentar gerar pensamentos na mente que colocar o culpa em Deus. Esta arena de conflito também envolve atacar a veracidade e suficiência das Escrituras.
            Em segundo lugar, Satanás tenta minar vitória presente, gerando problemas que torna a vida difícil, tentando-nos, assim, a abandonar a obediência às normas e chamado de Deus. Sua tática mais extrema é perseguição. Ao longo da história da igreja, os fiéis tiveram de pagar por sua fé com sua reputação, sua liberdade, seus empregos, suas famílias, e até mesmo suas vidas. Talvez perseguição mais comum e eficaz do diabo dos cristãos vem sob a forma de pressão dos pares. O medo da crítica e do desejo de ser aceito pelos amigos leva os crentes a comprometer a Palavra de Deus. Satanás pode até reverter sua abordagem e à vida cristã fiel rebaixada, tornando mais fácil. Sem dificuldades, há a tendência para perder o senso de dependência do Senhor. As circunstâncias mais fáceis são muitas vezes os mais difíceis em que para ser fiel. Muitos crentes cuja fé é fortalecida por tempos difíceis encontrá-lo é enfraquecido quando o campo de batalha é tranquilo. O cristianismo é muitas vezes impotente quando é aceitável.
            Em terceiro lugar, Satanás ataca crente através confusão doutrinária e falsidade. Cristãos que são ignorantes há Palavra de Deus são presas fáceis para idéias erradas sobre as coisas de Deus sobre a salvação, santificação, moralidade, céu e inferno, a segunda vinda, e todos os outros a verdade bíblica. O crente que está confuso sobre a Palavra de Deus não pode ser eficaz na obra de Deus. Ele é "jogou aqui e ali por ondas e levados ao redor por todo vento de doutrina" ( Ef. 4:14 ). O inimigo continuamente tenta convencer os cristãos que a Escritura é difícil de entender e insuficiente para lidar com questões complexas, de modo que a pessoa média não pode esperar para fazer sentido ou aplicação do mesmo e pode muito bem desistir de tentar. Quando os crentes ouvir pregadores e professores dando interpretações conflitantes e mesmo contraditórias da doutrina, seus medos sobre a Escritura ser difícil de entender são reforçadas. E em vez de estudar a Palavra de Deus por si mesma, muitos se tornam ovelhas dispostos para falsos pastores para desviar.
            Em quarto lugar, Satanás ataca o povo de Deus, impedindo o seu serviço a Ele. Ele se opõe a toda a vida fiel e cada ministério eficaz. Opôs-se o trabalho de Paulo em Éfeso por meio de "muitos adversários" ( 1 Cor. 16: 9 ) e até mesmo deu o apóstolo "um espinho na carne, um mensageiro de Satanás para Buffet [ele]" ( 2 Cor. 12: 7 ), e impediu seus planos para Tessalônica ( 1 Ts. 2:18 ). O Senhor usou esse espinho para fortalecer o ministério de Paulo, mantendo-o dependente e humilde e Ele usou esse obstáculo para realizar a sua obra prioridade em outros lugares, mas o propósito de Satanás busca minar e enfraquecer o trabalho.
            Em quinto lugar, Satanás ataca os crentes, causando divisões. É por isso que Jesus orou tão intensamente e repetidamente para a unidade de Seus seguidores ( João 17:11 , 21- 23 ) e ordena que ser rápida e de boa vontade reconciliados um com o outro ( Matt. 05:24 ). Nada evidencia mais claramente a carnalidade da igreja de Corinto que a sua divisão (ver 1 Cor 1-3. ), e uma das grandes preocupações de Paulo pelos crentes de Éfeso foi a de que eles sejam "diligente para preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz "( Ef. 4: 3 ).
            Em sexto lugar, Satanás ataca os crentes persuadindo-os a confiar em seus próprios recursos. Para tentar fazer a obra do Senhor em nosso próprio poder não é para fazer a Sua obra em tudo. Depois de Davi tinha experimentado muitos anos de regra com sucesso sobre Israel e de derrotar seus inimigos, "Satanás se levantou contra Israel e incitou Davi a numerar Israel." Em vez de confiar no Senhor como ele tinha no passado, Davi decidiu contar os seus próprios recursos, em termos de soldados. "Deus estava descontente com essa coisa, por isso Ele atingiu Israel" com o julgamento. "E Davi disse a Deus:" Eu pequei muito, em que eu fiz essa coisa, mas agora, por favor tire a iniqüidade do teu servo, pois tenho feito muito tolamente. '"( 1 Crônicas 21: 1-8. ) . Não importa o quanto abrangente  é nossa teologia e não importa o quão sólida a base bíblica do nosso entendimento, se não confiar dia a dia na liderança e provisão de Deus, vivendo em constante fé e oração dependente, somos soldados despreparados de Cristo e são vulneráveis aos nossos adversários espirituais. Sendo preenchido com a Palavra de Deus, mas não obediente ao Seu Espírito causou a queda de muitos crentes. Doutrina certa, sem devoção à direita é uma armadilha grave para muitos cristãos. A pessoa que confia no seu próprio entendimento, em vez de o próprio Senhor ( Prov. 3: 5 ) joga nas mãos de Satanás. Como observamos com esta mesma igreja em Éfeso, dentro de poucos anos tornou-se frio e mecânico na expressão da sua ortodoxia. Teologia direito sem profunda devoção a Cristo não pode impedir a morte de uma igreja.
            Em sétimo lugar, Satanás ataca os crentes, levando-os em hipocrisia. Um de seus maiores sucessos ao longo da história da Igreja é a de preencher a igreja com os infiéis religiosos e com verdadeiros crentes que vivem vidas desobedientes. O crente que está mais preocupado com a sua reputação para fora do que sua espiritualidade interior faz o trabalho do diabo, não do Senhor. Para ser satisfeito com cobrindo os nossos pecados e fraquezas espirituais com uma máscara de piedade, em vez de levá-los ao Senhor para a limpeza e fortalecimento, é jogar o jogo de Satanás.

            Em oitavo lugar, Satanás ataca os crentes, levando-os para o mundanismo, seduzindo-os a deixar o mundo espremê-los "em seu próprio molde" (ver Rom. 12: 2 , Phillips). Em tempos de prosperidade que este se encontra particularmente fácil de conduzir o povo de Deus no materialismo, a auto-satisfação, auto-indulgência, o hedonismo, e contentamento com as coisas deste mundo. Refletindo novamente no aviso de João, somos lembrados: "Não ameis o mundo, nem as coisas do mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo "( 1 João 2: 15-16 ).
            Em nono lugar, de uma forma que englobam todos os outros, Satanás ataca os crentes, levando-os a desobedecer a Palavra de Deus. Porque Deus nos quer agir com fidelidade, o inimigo nos encoraja a agir deslealmente Porque Deus quer que vivamos moralmente, o inimigo nos solicita a viver imoralmente. Porque Deus nos quer falar a verdade, o inimigo nos tenta a mentir. Porque Deus quer que amemos, o inimigo nos tenta odiar. Porque Deus quer que se contentar com o que temos, o inimigo nos tenta a cobiçar. Porque Deus quer que vivamos pela fé, o inimigo nos tenta viver por vista. E assim, com todos os comandos e padrão das Escrituras.

            Referência: COMENTÁRIO DO NOVO TESTAMENTO
(WILLIAM BARCLAY)