quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Seja Armado para o dia mau!(Ef 6.13-17)




“Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais
resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes”. A
armadura do cristão não é para um desfile, nem é uniforme de
gala para festas. O inimigo precisa ser enfrentado. O que é o
“dia mau”? É o dia em que as forças do mal atacam. Também
é mau por causa da possibilidade de derrota.
A armadura inteira de Deus inclui:
1. O cinturão da verdade. “Estai, pois, firmes, tendo
cingido os vossos lombos com a verdade”. O cinturão conservava
a armadura no lugar apropriado, dando força e liberdade
de ação. A verdade se refere aqui em seu sentido
compreensivo, e significa honestidade e sinceridade, em
contraste com o fingimento, a leviandade, a hipocrisia e o
erro, porque estas coisas dissolvem as forças espirituais e
nos debilitam para a nossa batalha contra o pecado e o diabo
(cf. Tt 1.2; Jo 8.44). Não pode haver genuína força de caráter
sem sinceridade e honestidade.
2. A couraça da justiça. O peito desprotegido da nossa
própria justiça não desviará os dardos malignos do inimigo.
Se, porém, apelamos à justiça de Cristo, que é imputada
àqueles que nEle crêem, seremos invulneráveis. Quando
o inimigo sibila: “Veja quão miseravelmente você fracassou!”,
podemos responder: “É verdade, mas veja quão
gloriosamente Cristo triunfou”. Quando ele zomba: “Você
está amaldiçoado com a maldição da Lei quebrada”, podemos
responder: “Cristo nos redimiu da maldição da Lei”.
Quando ele insinua: “Depois de todas as suas aspirações
pela santidade, ainda é um pecador” , podemos responder:
“Mas o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de
todo o pecado” (ver Ap 12.10,11).
3. Sapatos de preparação. “Calçados os pés na preparação
do Evangelho da paz” (cf. Is 52.7). Nossos pés devem
ser calçados com a disposição de enfrentar o inimigo.
A sandália romana tinha pregos embaixo, a fim de firmar
em terreno escorregadio ou inclinado. Assim também a
paz de espírito, que é o fruto do Evangelho, nos conservará
firmes em cada emergência. Nesses dias de tensões e confusão,
Deus não nos deixará deslizar para a depressão e
descrença. Estude a experiência daquele santo homem no
Antigo Testamento cujos pés quase resvalaram (SI 73).
4. O escudo da fé. “Com o qual podereis apagar todos
os dardos inflamados do maligno”. Nas guerras daqueles
tempos, flechas com pontas de matérias inflamáveis acesas
eram atiradas para dentro das cidades, a fim de incendiar
as suas construções. Há coisas dentro de nós que atraem os
dardos inflamados: desejos, apetites, paixões e concupiscências
que guerreiam contra a alma e que só precisam de
um toque de fogo para flamejar como barris de alcatrão,
produzindo fumaça negra e espessa que escurece os céus.
Como é que a fé nos protege? Porque representa a confiança
naquEle que é mais forte que o diabo e que pode nos
dar poder para conquistar. Por exemplo, aquele que crê ple-
namente nas promessas contidas em 1 Coríntios 10.13 e
Hebreus 2.18 é grandemente fortalecido contra a tentação
(cf. Gn 15.1; SI 56.3,4,10,11; Pv 18.10; 2 Co 1.24; 4.16-
18; Hb 6.17,18; 11.24-34; 1 Pe 5.8,9).
5. O capacete da salvação. Se possuímos conscientemente
a verdadeira salvação e estamos desfrutando dela,
passaremos sem dano por tentações que, em outras circunstâncias,
poderiam nos derrubar. A taça cheia não tem lugar
para veneno. O olho que está contemplando as distantes
montanhas brancas não vê as imundícies e frivolidades em
derredor. Aquele que tem as primícias da felicidade eterna
não as abandonará facilmente para os prazeres momentâneos
do pecado.
6. A espada do Espírito. “E a espada do Espírito, que é
a palavra de Deus”. As outras partes da armadura eram
defensivas, essa é usada para o ataque e a defesa. A Palavra
de Deus é descrita como sendo uma espada, porque
penetra todos os disfarces do erro e porque desnuda “as
ciladas do diabo”. Essa arma foi usada por Cristo durante
a sua grande tentação. E continua sendo a única arma de
ataque do crente. Seja qual for a forma da tentação, para
nos levar ao desespero, descrença, cobiça, orgulho, ódio ou
mundanismo, pode ser destruída e vencida por um “assim
diz o Senhor”. A Palavra de Deus tem o propósito de ajudar
na batalha contra o mal, e aquilo que foi escrito com respeito
ao Messias (Is 49.2) pode ser um atributo de cada cristão -
“com o sopro dos seus lábios matará o ímpio” (Is 11.4).


 


segunda-feira, 14 de novembro de 2016

.Pare de plantar flores em seu cativeiro e fingir que é um jardim.



Quando a fé ferida abre a porta para o medo em nossa vida, ela
faz com que paremos de esperar que Deus cumpra as Suas promessas,
e mina a nossa confiança nEle. O verdadeiro amor lança fora
os nossos temores, mas o medo aperfeiçoado destrói a nossa fé.
                                                                                                                                            Em Lucas 17, quando Deus curou os dez leprosos, nos é dito
que: “indo eles, ficaram limpos.” Então, um dos leprosos voltou,
e em alta voz glorificou a Deus, se ajoelhou e agradeceu a Jesus.
Então, o Senhor lhe disse: “Levanta-te e vai; a tua fé te salvou.” A
confiança acampa na fé deste homem.
                                                                                                                                               A diferença entre estar limpo e ser limpo é bem grande. Se você
está limpo, você pode caminhar sem lepra e parecer muito bem.
Mas ser limpo é uma história completamente diferente. Ser limpo
significa que você está perdendo não apenas a sua lepra física, mas
também qualquer tipo de lepra do seu coração e das suas motivações.
 Ser limpo também o levará a expulsar a lepra de outros, uma
vez que você crê na cura deles também. Ser limpo significa que
você confia em Deus a ponto de varrer a escuridão da sua alma.
Devemos abandonar uma simples limpeza e dar lugar a uma puri-
ficação completa.
     Essa é a coisa mais fácil a ser feita, e fomos treinados para fazê-la.
O maligno está contando com o seu amor pelas plantações na
sua alma. Eu já tive um jardim como este antes – com bastante
espaço e bastante ervas daninhas. Certo dia, eu me cansei de olhar
para essas ervas inúteis, mas estava com muita preguiça de tomar
uma atitude a respeito delas e sem dinheiro para contratar outra
pessoa para fazer isso. Então, eu reguei e aparei as minhas ervas
e chamei-as de gramado. Enquanto eu as mantive bem aparadas
e generosamente regadas, este espaço realmente se pareceu com
um gramado. Quantos elogios você está recebendo pelo seu “falso
gramado” - a falsa recuperação, a falsa confiança em Deus, ou a
falsa libertação do cativeiro? A nossa vida pode ser tão cheia de
mentiras.
      Quando as nossas ervas daninhas começam a se expor, temos
uma decisão a tomar – uma decisão crítica. Continuamos regando
e aparando (eu até mesmo adubava as minhas de tempos em tempos),
ou seguimos adiante, arcamos com os custos e alimentamos
o esforço de remover as ervas daninhas e transformar nosso jardim?
Regar e aparar é o que geralmente fazemos. Cativeiro? Que
cativeiro? Aparar, aparar e aparar. Estas não são ervas daninhas; é
grama! Água, água, água. Confortamo-nos com o pensamento de
que ninguém pode notar a diferença. Mas Deus conhece a diferença
quando ele caminha descalço pelo nosso gramado. O problema
é, Ele sempre está descalço! Lembre-se, as ervas daninhas têm espinhos
e machucam. Então, também, nossos temores e nossa desconfiança
ferem o Senhor. Elas O ferem profundamente.

Referência: Oração de Jó - Sandra Querin