Alegria, Fruto do Espírito; Inveja, hábito da velha
natureza.
1º TRIMESTRE DE 2017
ADULTOS – As Obras da Carne e o Fruto do Espírito
Como o crente pode vencer a verdadeira batalha
espiritual travada diariamente
COMENTARISTA: OSIEL GOMES
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Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Ibotirama –
Bahia
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Comentário – Pastor Josaphat Batista Soares
LIÇÃO 04
ALEGRIA,
FRUTO DO ESPÍRITO; INVEJA, HÁBITO DA VELHA NATUREZA
INTRODUÇÃO
– A Alegria é fruto da graça de Deus e da habitação
do Espírito Santo no crente. É espiritual, presente em toda e qualquer
circunstância.
I – TEXTO BIBLICO
– (João 16.20-24).
20. Na verdade, na verdade vos digo que vós
chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará, e vós estareis tristes, mas
a vossa tristeza se converterá em alegria.
21 A mulher, quando está para dar à luz, sente
tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz a criança,
já não se lembra da aflição, pelo prazer de haver nascido um homem no mundo.
22. Assim também vós agora, na verdade, tendes
tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa
alegria ninguém vo-la tirará.
23 E naquele dia nada me perguntareis. Na verdade,
na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo
há de dar.
24. Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e
recebereis, para que o vosso gozo se cumpra.
1 – Síntese Textual
– O texto da lição bíblica é um recorte de um dos
últimos diálogos de Jesus com seus discípulos. O Mestre vê diante de si o
Gólgota, a cruz, os espinhos, o escárnio, a solidão (v.32), e conseqüentemente
a aflição dos discípulos pela sua morte. O tema dos versículos 20-24 (alegria)
é uma réplica à tristeza dos discípulos em 16.6: “Antes, porque isso vos tenho
dito, o vosso coração se encheu de tristeza”. Entretanto, o desalento dos
discípulos receberia o devido consolo: “Não vos deixarei órfãos […] rogarei ao
Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre” (Jo
14.16,18).
A alegria mencionada por Cristo neste capítulo de
João procede do Espírito Santo. Os atributos da alegria espiritual incluem:
alegria frutificadora (v.21), alegria interior (v.22), alegria perene (v.22),
alegria plena (v.24). A tristeza dos discípulos resultou da morte e paixão de
Cristo, mas a alegria, do poder da ressurreição. Na morte do Messias, os homens
se alegraram, enquanto os discípulos se entristeceram, no entanto, na sua
ressurreição a tristeza destes se converteu em alegria (v.20). Cristo vive!
Esta é a razão pela qual o santo gozo do cristão não pode ser abalado.
ARGUMENTAÇÃO BÍBLICA
I – A ALEGRIA NA BÍBLIA
1 – Definição. Em Gálatas 5.22, a palavra
alegria (ou gozo) é tradução da palavra original chara. Este termo bíblico não
significa alegria proveniente das coisas terrenas, mas, do exemplar
relacionamento com Deus. É mais que felicidade momentânea. A alegria, como
fruto do Espírito, é uma qualidade de pleno prazer, e independe das
circunstâncias, ou seja, é constante em qualquer situação, quer boa, quer
crítica, porquanto está fundamentada em Deus.
2 – O fundamento da alegria. O apóstolo Paulo escreveu aos
filipenses a epístola conhecida como “A Carta da Alegria”. Duas vezes, no
quarto capítulo, Paulo declarou ter aprendido a viver contente em qualquer
situação (Fp 4.11,12). Naquele momento, o apóstolo dos gentios estava na prisão
esperando seu julgamento. Qual era a fonte de sua satisfação? Como poderia
estar contente diante da falta de liberdade? Era o Espírito Santo que produzia
em Paulo o fruto da alegria. Seu prazer estava fundamentado em Cristo, e não
nas circunstâncias ou no bem-estar físico.
3 – Melhor que felicidade. A alegria, como fruto do
Espírito, não depende das circunstâncias exteriores. Ela permanece até nas
dificuldades, porque é desenvolvida no interior do crente pelo Espírito Santo.
Isto foi reconhecido por Paulo ao escrever aos tessalonicenses (1Ts 1.6). Esta
virtude é infinitamente melhor que a felicidade oferecida pelo mundo, é o que
apóstolo Pedro chamou de “gozo inefável e glorioso” (1Pe 1.8); está à parte de
todos os níveis de contentamento puramente humanos. É resultado da fé em Deus
(Rm 15.13). Alegria, Fruto do Espírito; Inveja, hábito da velha natureza.
II – AS FONTES DE
ALEGRIA ESPIRITUAL
– Quando Deus é o manancial de nossa alegria,
nada consegue reduzi-la! É uma satisfação perene e abundante, uma vez que se
origina nEle. A seguir, consideraremos algumas fontes de alegria espiritual.
1 – A salvação. No momento em que uma pessoa
recebe o perdão de seus pecados, é como se o peso do mundo inteiro lhe fosse
tirado dos ombros. Jesus, ao entrar em nosso coração, traz alegria inefável.
Maria se alegrou ao ser escolhida como instrumento de Deus para Cristo vir ao
mundo (Lc 1.46-49). 0 próprio nascimento do Salvador foi motivo de celebração
(Lc 2.10-14). Em muitos salmos, Davi expressou alegria por sua salvação (Sl
13.5; 31.7; 32.11; 35.9).
2 – Os atos poderosos de Deus. Ao longo do Antigo Testamento,
observamos o Todo-Poderoso agindo em pessoas que o amavam e o serviam. Deus
atuou em nosso benefício, ao preservar a nação de Israel, na qual nasceria o
Messias, e ao entregar o seu único Filho como remissão por nossos pecados. Ele
operou grandes maravilhas no passado e ainda hoje, pelo poder do Espírito
Santo, convence o homem do pecado, leva-o ao arrependimento, honra a pregação
da sua Palavra, batiza com o Espírito Santo, supre as necessidades, cura as
enfermidades etc. Tudo isso alegra sobremaneira nosso coração.
3 – O Espírito Santo. A alegria é produto do Espírito
Santo, cuja morada é o interior do crente. Faz parte da própria natureza do
Espírito! Esta virtude era característica dos crentes da igreja primitiva. Por
quê? Em razão de serem cheios do Espírito. Eles poderiam sentir-se desanimados,
ou amedrontados, ou solitários. No entanto, haviam aprendido que, em qualquer
situação, a alegria proveniente do Espírito tornava-se em fonte de força,
ajudando-os a transpor as adversidades.
4 – A Presença de Deus. O próprio Deus é a fonte de toda
a alegria (Lc 1.47; Fp 4.4). Na presença do Senhor encontramos esta gloriosa
virtude (Sl 16.11). Em João 20.20, lemos que os discípulos se alegraram ao
verem o Senhor. Ir à casa do Senhor é motivo de alegria (Sl 122.1).
5 – A bênção de Deus. A bênção de Deus resulta em
alegria (Sl 126.3). Confiar em Deus traz contentamento, porque
conscientizamo-nos de sua suficiência para suprir todas as nossas necessidades
(Fp 4.19). Além disso, alegramo-nos ao vermos nossos irmãos serem abençoados
(1Ts 3.9).
III – O SOFRIMENTO E A
ALEGRIA ESPIRITUAL
1 – A Relação entre o sofrimento e a alegria. Há forte vínculo entre esses
dois estados. Segundo as Bem-Aventuranças de Jesus, haverá o dia em que Deus
recompensará os que, por amá-lo, suportaram as injustiças do mundo (Mt 5.3-11).
Muitas passagens bíblicas associam sofrimento à alegria (1Ts 1.6; Hb 10.34; Tg
1.2; 5.11; 1Pe 4.13). Note que, nelas, a alegria está relacionada à esperança
do cristão, a qual está baseada em sua futura glória no céu — o prêmio para os
que vencerem as provas e tentações desta vida.
2 – O sofrimento e a alegria nos primórdios da
Igreja. Em
virtude da obediência à ordenança do Mestre para proclamar o evangelho, os
cristãos primitivos enfrentaram muitas perseguições. Entretanto, esta situação
não lhes tirava a alegria! Em Atos 13, vemos que os discípulos estavam sendo
perseguidos e forçados a deixar a cidade na qual estavam pregando as Boas
Novas. Não obstante, no versículo 52, lemos: “E os discípulos estavam cheios de
alegria e do Espírito Santo”. Esse comportamento pode ser observado em várias
passagens de Atos (5.41; 16.25).
3 – A alegria de Jesus no sofrimento. Em Mateus 26.30, Jesus sabia que
estava defronte da sombra do Getsêmani e do Calvário, os quais denotavam
sofrimento, vergonha e morte. Contudo, cantou com os discípulos depois de celebrar
a última Páscoa. Como ele podia se alegrar nesta situação? Porque estava cheio
do Espírito Santo. Sempre que me sinto desanimado, lembro-me de Jesus, o qual
suportou os momentos difíceis sem perder de vista suas perspectivas (Hb
12.2,3).
IV – OS OBSTÁCULOS À
ALEGRIA ESPIRITUAL
1 – Desânimo e dúvidas. Pessoas desanimadas e tristes
perdem o entusiasmo pela vida, a vontade de trabalhar; só lamentam e choram (Sl
137). Os discípulos de Emaús estavam tão tristes, que nem sequer reconheceram o
Mestre enquanto permanecia junto deles (Lc 24.16). O mesmo sucedeu à Maria
Madalena na manhã da ressurreição (Jo 20.15).
2 – Tudo que impede nosso relacionamento com Deus. A amargura, o ressentimento, a
falta de amor, os desejos errôneos, enfim, as obras da carne roubam-nos a
alegria do Senhor. No entanto, se mantivermos constante comunhão com o Senhor,
seu Espírito será a nossa fonte de santa alegria. Você pode estudar mais no
artigo Os perigos das obras da carne.
V – A ALEGRIA ESPIRITUAL E
SEUS RESULTADOS
– Mediante a alegria gerada pelo Espírito
Santo, benditos resultados acontecem em nossa vida. As mudanças produzidas pelo
Espírito de Deus no caráter são percebidas em nossas reações às circunstâncias
e nos relacionamentos interpessoais. Você encontra mais sobre esse assunto no
artigo O propósito do Fruto do Espírito.
1 – Rosto radiante. Já observou aqueles crentes cujo
rosto resplandece de alegria? Não nos sentimos felizes por estar perto deles? A
face e o comportamento das pessoas refletem seus sentimentos internos, o que
existe no profundo de seu coração. O cristão cheio de alegria do Espírito
consegue transmiti-la facilmente em sua aparência exterior (Pv 15.13).
2 – Cântico de alegria. Um coração grato e alegre
expressa-se com cânticos e louvores ao Senhor (Sl 149; At 16.25). Assim como
Paulo ensinou à igreja primitiva, o crente cheio do Espírito expressa sua
alegria através dos hinos espirituais (Ef 5.18b-20).
3 – Força divina. A alegria do Senhor converteu-se
em força na vida de Neemias, e deu-lhe coragem para reconstruir Jerusalém (Ne
8.10). Esta virtude encoraja o povo de Deus hoje a prosseguir em sua difícil
jornada, porquanto resulta em força divina.
OBS: “Algumas versões da Bíblia traduzem gozo por
alegria sendo está a felicidade que o crente desfruta no Espírito Santo. O
termo grego aqui é chara. O termo charis, traduzido em português por graça, vem
da mesma raiz. Charis, a partir de Homero, passou a significar aquilo que
promove bem-estar entre os homens. Como atributo do Espírito Santo, a alegria é
uma qualidade implantada na alma que teve um encontro com o Deus de toda graça,
e visa uma vida de regozijo e de agradecimento ao Senhor. Paulo recomenda aos
cristãos filipenses que sejam agradecidos e cheios de regozijo: ‘Regozijai-vos
sempre no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos’ (Fp 4.4). ‘Está alguém
contente? Cante louvores’ (Tg 5.13).
O desejo de Deus é ver seus filhos cantando com
graça no coração (Cl 3.16). Nas Escrituras, a alegria trazia força e até saúde
ao povo de Deus (Ne 8.10; Pv 17.22). A alegria cristã, portanto, não é uma
emoção artificial. Antes, é uma ação do Espírito Santo no coração humano, para
que este venha a conhecer que o Senhor Deus está no seu trono, e que tudo neste
mundo submete-se ao seu controle, até mesmo onde a experiência pessoal está
envolvida” (SILVA, Severino Pedro da. A existência e a pessoa do Espírito
Santo. RJ: CPAD, 1996, pp.136-7).
Adaptação: 1º Trimestre de 2005 – Título: O Fruto
do Espírito — A plenitude de Cristo na vida do crente – Comentarista: Antônio
Gilberto – Lição 4: Alegria: O fruto da graça – Data: 23 de Janeiro de 2005.
INVEJA,
HÁBITO DA VELHA NATUREZA
I – DEFINIÇÃO DO TERMO
1 – Inveja:
– No latim, invidia relaciona-se com a noção de
"ver" (videre). O prefixo in associado à visão invejosa, que não
desgruda dos bens alheios, mostra o quanto há de recusa e de ódio nesse olhar.
Inveja (Desgosto ou pesar pelo bem ou pela felicidade de outrem. Desejo
violento de possuir o bem alheio.) Toda a humanidade sofre de uma doença
congênita e hereditária chamada "pecado". Ela nasce com o ser humano,
e este entranhada no mais profundo de seu ser. As manifestações do pecado são
múltiplas e multiformes. A inveja é apenas uma delas.
– Ocorre que a maioria das pessoas tem uma ideia
meio "oblonga-arredondada" sobre uma grande parte dos termos e
conceitos usados correntemente. No caso da inveja, do amor, do ciúme, do
romantismo e milhares de outros. "Todo Mundo" fala sobre isto, mas
quando pedimos para que sejam definidos, conceituados, quase ninguém consegue,
porque quase ninguém sabe. E quem se arrisca a fazer uma colocação sobre o
termo, começa dizendo “para mim". É importante entender que a Alegria,
Fruto do Espírito; Inveja, hábito da velha natureza.
2 – O que é a inveja? Inveja é uma emoção, como quase
todos as obras da carne. Uma emoção que é um misto de vários fatores: vaidade,
cobiça, frustração (incapacidade) e ódio (ou raiva). Vaidade porque o invejoso
é uma pessoa que quer sempre ser o melhor em tudo, o centro das atenções, o
objeto dos comentários e dos suspiros alheios; quer ser…. invejado pelos
demais.
Nessa ânsia de ser admirado e invejado, o invejoso
está sempre querendo mostrar o que tem (mesmo que não tenha), o que é (mesmo
que não seja), e o que pode (mesmo que não possa). Cobiça porque nessa ânsia de
ser invejado, o invejoso quer sempre o que está além de suas posses e de suas
capacidades. Frustração porque o invejoso sofre por não ser ou ter o que acha
que deveria ser ou ter. E assim, surge a raiva em seu coração, e assim, a necessidade
descarregar essa ira, essa raiva, essa frustração em forma de uma vontade de
ferir, de magoar, de destruir, de fazer sofrer…
3 – A inveja sempre tem duas vítimas: o próprio invejoso, e a pessoa
de quem o invejoso sente inveja. O invejoso é sempre uma vítima de seu
sentimento maligno, porque o faz sofrer. Remói a sua incapacidade, se martiriza
e é infeliz por que não se contenta com o que é e nem com o que tem. E a inveja
sempre tem outra vítima: a pessoa de quem o invejoso sente inveja. O invejoso sempre
ELEGE alguém que tenha algo que o faça ser amado, querido e desejado. Algo que
o torne popular.
Uma popularidade que o invejoso quer ter a qualquer
custo: uma mulher bonita ou um marido bonito, sucesso, um carro, uma voz
sedosa, um bom emprego, bons filhos, uma roupa bonita…. Na história dos reis de
Judá e de Israel sempre esteve presente a inveja. Leia os livros de Samuel,
Reis e Crônicas e descubra o quanto a inveja fez matar e destruir. Mesmo que
não o perceba, ou admita, o invejoso culpa a pessoa invejada pelo seu
insucesso, pela sua dor e sua frustração. E aí vem a raiva, o ódio, o desejo de
magoar, ferir, fazer sofrer e destruir o "culpado" pelo fracasso
desse invejoso em sua ânsia de ser o centro das atenções, o vencedor, o
aclamado pelas multidões…
4 – O problema maior da inveja são as suas
consequências. Há
pessoas que conseguem dissimular e esconder a sua inveja, e não causam nenhum
mal senão a si próprio. Mas no mais das vezes a inveja causa dor e destruição.
O invejoso sempre dá um jeito de se vingar do invejado, de lhe causar alguma
forma de dor e sofrimento (humilhação e constrangimento são os mais comuns…). O
invejoso sente uma mórbida satisfação em ver o sofrimento e a dor do invejado.
Isso se chama "perversidade". Pregadores e cantores invejosos estão
sempre a apontar os erros e os deslizes de quem sentem inveja, e estão sempre
tentando expô-los ao ridículo, não raro distribuindo e fomentando (ou
fermentando) "informações inverídicas ou distorcidas" (popular
"fofoca"). Se você sofre desta doença, reconheça-a, confesse-a e
busque a cura. Evite sofrer.
– Uma adaptação do texto: http://vivos.com.br/418.htm
– Takayoshi Katagiri – www jesussite.com.br
OBS: "Cobiçar é desejar a propriedade de outras pessoas.
Não devemos fixar nossos desejos em nada que pertença a outra pessoa. Não
apenas esses desejos nos fariam infelizes, como também pode nos levar a cometer
outros pecados, como adultério e roubo. Invejar os outros é um exercício
inútil, porque Deus pode propiciar tudo o que realmente necessitamos, mesmo se
não nos der sempre tudo o que queremos. Para deixar de cobiçar, precisamos
praticar o contentamento com o que temos.
O apóstolo Paulo enfatiza a importância do
contentamento em Filipenses 4.11. É uma questão de perspectiva. Em vez de
pensar no que não temos, devemos ,. Agradecer a Deus pelo que Ele nos deu, e
nos esforçar para ficar satisfeitos. Afinal, o nosso bem mais importante é
gratuito e está disponível a todos — a vida eterna, que só é dada por
Cristo" (Manual da Bíblia de Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD,
2013, p.462).
Você está satisfeito, a despeito das circunstâncias
que enfrente? Paulo sabia como ficar contente, quer tivesse abundância ou
estivesse em necessidade. O segredo era buscar a força e a resistência no poder
de Deus. Você tem grandes necessidades ou está descontente porque não tem o que
deseja? Aprenda a confiar nas promessas de Deus e no poder de Cristo para
ajudar você a ficar satisfeito e contente. Se você sempre quer mais, peça que
Deus remova esse desejo e lhe ensine o contentamento em cada circunstância.
Ele suprirá todas as suas necessidades, mas de uma
maneira que Ele sabe que é melhor para você. […] Paulo estava contente e
satisfeito, porque podia ver a vida do ponto de vista de Deus. Ele se
concentrava no que deveria fazer e não no que achava que deveria ter. Paulo
tinhas as prioridades corretas e era grato por tudo o que Deus lhe dera. Ele
havia se separado do que não era essencial, para que pudesse se concentrar no
que é eterno" (Manualda Bíblia de Aplicação Pessoal, l.ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2013, pp.163,164).
CONCLUSÃO
– Se tão somente entregarmos todo o controle de
nossa vida ao Espírito Santo, Ele, infalivelmente, vai produzir o seu fruto em
nós através de uma ação contínua e abundante e jamais a inveja maldita imperará
sobre nós. Como cristão, tudo que concerne ao caráter santificado, ou seja, a
nossa semelhança com Cristo, é obra do Santo Espírito “até que Cristo seja
formado em vós” (Gl 4.19). Alegria, Fruto do Espírito; Inveja, hábito da
velha natureza.
– Bibliografia
– Bíblia do Pregador Pentecostal (ARC)
– Bíblia de Estudo Palavra Chave (ARC)
– Apontamentos Teológico do Autor
– Dicionário da Lingua Portuguesa Oline
Comentário Pastor Josaphat Batista –
Pr. Presidente da Assembleia de Deus em Ibotirama-Bahia. Pós-Graduado em
Docência do Ensino Superior. Bacharel em Teologia convalidado pelo MEC, Membro
do CEECRE (Conselho Estadual de Educação e Cultura Religiosa da CEADEB),
Diretor da ESTEADI (Escola Teológica da Assembleia de Deus em Ibotirama).
Presidente do Conselho de Pastores e Líderes Evangélicos de Ibotirama
(CONPLEI), Conferencista, Seminarista, Escritor e fundador dos Congressos EBD
no Campo de Camaçari-Ba.