sábado, 15 de dezembro de 2018

A divisão do reino



O caminho mal escolhido por Salomão conduziria o reino para uma estrada sem volta. Por causa dos pecados de Salomão, Deus anunciou que rasgaria o reino dele e daria a um de seus súditos (versículos 11-13). De fato, a maior parte do reino se separaria para seguir a um rival e apenas uma minoria seguiria o filho de Salomão e os reis da linhagem de Davi.
Esta profecia foi cumprida alguns anos mais tarde com a morte de Salomão, quando a maioria das tribos se separou para seguir a Jeroboão, líder do reino do norte, Israel. O restante permaneceu com o sucessor de Salomão, Roboão, líder do reino do sul, Judá (1 Reis 12, 2 Crônicas 10-11). Os dois reinos se tornariam rivais―e, às vezes, inimigos―nos dois séculos seguintes.
A maioria das pessoas supõe que judeus e israelitas são a mesma coisa. Mas isto certamente não é verdade. Qualquer investigação da história e destes importantes capítulos da Bíblia demonstrará que eram dois reinos separados,o reino de Israel e o reino de Judá (a partir da qual deriva-se o termo judeu ). Como uma interessante nota histórica, a primeira vez que a palavra judeusaparece na Bíblia, está em 2 Reis 16:5-6, onde Israel é aliado de outro rei e entra em guerra contra os judeus.
O primeiro rei de Israel, Jeroboão, estabeleceu rapidamente um padrão de idolatria e de sincretismo (mescla de elementos do culto verdadeiro e falso), do qual o reino do norte nunca se afastou (1 Reis 12:26-33). Deus enviou muitos profetas para avisar aos reis israelitas da destruição que viria se não abandonassem esse caminho e voltassem para Ele.
O primeiro deles foi Aías, que advertiu a mulher de Jeroboão: “Também o Senhor ferirá a Israel, como se move a cana nas águas, e arrancará a Israel desta boa terra que tinha dado a seus pais, e o espalhará para além do rio …” (1 Reis 14:15).
Este foi um pronunciamento claro sobre o destino do reino do norte, se não se arrependessem―eles seriam levados cativos “para além do rio” (o Eufrates) pelas mãos do futuro Império Assírio.
Muitos outros profetas continuaram repetindo os avisos de Deus aos israelitas e seus reis, suplicando-lhes que se arrependessem para que não sofressem esse terrível destino. Entre estes profetas estavam Amós, Oséias, Isaías e Miquéias, cujas mensagens estão registradas para nós nos livros bíblicos que levam seus nomes.
Mas as mensagens destes profetas foram ignoradas. Finalmente, em 722 a.C., após uma série de ataques, invasões e deportações, o reino do norte foi subjugado e seu povo levado ao cativeiro pelas mãos dos assírios―”além do rio”, como Deus havia advertido ao seu primeiro rei dois séculos antes.
Judá segue os passos de Israel
A história de Judá, o reino do sul, é um pouco diferente, embora igualmente trágica. Ambos os reinos rapidamente abandonaram ao Deus verdadeiro e mergulharam na depravação moral e espiritual. Enquanto o reino do norte nunca teve uma vez um rei justo, Judá, pelo menos, teve um punhado que se voltou para Deus e instituiu reformas religiosas que visavam fazer o povo voltar para a adoração correta do verdadeiro Deus.
Estes reis justos tiveram algum sucesso, mas por pouco tempo. Como resultado, o reino de Judá sobreviveu a seu vizinho do norte por mais de um século. No entanto, Judá também pagaria um alto preço por rejeitar o seu Criador.
Eles deveriam ter aprendido a lição do cativeiro das dez tribos do norte, especialmente porque algumas das invasões assírias devastaram grande parte de Judá. Nos dias de Ezequias praticamente toda a Judá, exceto sua capital, Jerusalém, foi conquistada pelos assírios―e Jerusalém também, teria caído se Deus não tivesse livrado sobrenaturalmente a cidade (2 Reis 18-19).
O profeta Isaías, falando a Ezequias, foi o primeiro a revelar o exato inimigo que subjugaria Judá, caso continuasse se recusando a mudar: “… Eis que vêm dias em que tudo quanto houver em tua casa, com que entesouraram teus pais até ao dia de hoje, será levado para Babilônia; não ficará coisa alguma, disse o senhor. E ainda até de teus filhos, que procederem de ti, e que tu gerares tomarão, para que sejam eunucos no paço do rei de Babilônia” (2 Reis20:16-18).
Deus enviou muitos outros profetas―como Miquéias, Sofonias, Habacuque e Jeremias―para advertir a Judá, mas não adiantou. Assim os assírios conquistaram os israelitas após várias ondas de invasões e deportações, de modo que os babilônios deportaram judeus antes e depois da queda de Jerusalém em 586 a.C. Muitos detalhes dos relatos bíblicos da queda de Israel e de Judá foram confirmados pelos registros assírios e babilônicos da época, demonstrando mais uma vez a precisão do registro bíblico.
O Exílio e retorno de Judá
A consequência do exílio de Judá, no entanto, foi muito diferente do reino do norte. Israel foi deportada para os confins do Império Assírio e seu povo perdeu a identidade étnica e nacional (para mais detalhes e compreensão sobre quem eles são hoje, solicite ou baixe nosso livro grátis Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha em Profecia Bíblica ). Mas Deus deu uma promessa de encorajamento a Judá, através desta profecia de Jeremias:
“Porque assim diz o senhor: Certamente que, passados setenta anos na Babilônia, vos visitarei e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando-vos a trazer a este lugar. Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais. Então, me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. E serei achado de vós, diz o senhor, e farei voltar os vossos cativos …” (Jeremias29:10-14).
Aqui, também, encontramos uma notável profecia que foi cumprida à risca. Este período de setenta anos parece ter começado com a queda de Jerusalém e a destruição do templo de Salomão―o centro do culto judaico―em 586 a.C. e conclui-se com o término de um novo templo em Jerusalém em 516 a.C. Os livros bíblicos de Esdras e Neemias registram o retorno de muitos desses exilados judeus da Babilônia.

Esboço resumido
Vemos em I reis 11:29 o profeta Aías falando com Jeroboão. Jeroboão era um homem a quem Salomão encarregou de algumas construções. Quando Aías se encontrou com Jeroboão, na estrada, ele fez uma coisa estranha. Tirou o manto novo que vestia e o rasgou em 12 pedaços. Disse a Jeroboão: ‘Tome 10 pedaços para ti.’ Sabe por que Aías deu 10 pedaços a Jeroboão?
Aías explicou que Deus ia tirar o reino de Salomão. Ia dar 10 tribos a Jeroboão. Isso significava que apenas duas tribos ficariam para Roboão, filho de Salomão, governar.
Quando Salomão soube o que Aías disse a Jeroboão, ficou zangado. Procurou matar Jeroboão. Mas este fugiu para o Egito. Após um tempo, Salomão morreu. Ele havia sido rei por 40 anos, e então seu filho Roboão se tornou rei. No Egito, Jeroboão soube da morte de Salomão e por isso voltou a Israel.
O Reino Unido - 1.100 a.C até a morte do rei Salomão, era um só reino, o Reino Unido. Após sua morte, houve contenda entre seu filho Roboão, IReis 11.43 e Jeroboão filho de Nebate I Reis 11.26 e o Reino foi dividido.
Jeroboão e toda a Congregação de Israel vieram até Roboão, pedindo que ele aliviasse o jugo da dura servidão da qual o rei Davi submetia o povo -I Reis 12.4. Roboão pediu conselho aos anciãos, que o aconselhou o seguinte:Se hoje fores servo deste povo, e o servires, e, respondendo-lhe falares boas palavras, todos os dias serão teus servos.IReis 12.7. Roboão recusou este conselho e foi em busca do conselho dos jovens que haviam crescido com ele.I Reis 12.8. Os jovens o aconselharam que ele deveria dizer assim: se meu pai vos carregou de um jugo pesado, ainda eu aumentarei o vosso jugo; meu pai vos castigou com açoites, porémeu vos castigarei com escorpiões -I Reis 12.11.Roboão seguiu o conselho dos jovens, provocando nas 10 tribos uma revolta, causando assim a divisão do Reino.
A ameaça de Roboão a respeito do trabalho dobrado causou uma rebelião e dividiu a nação.Assim se desligaram os israelitas da casa de Davi até ao dia hoje -I Reis 12.19.Roboão governou o Reino Sul e Jeroboão governou o reino Norte.

Ficando duas tribos, com o Reino Sul: Judá e Benjamim.E dez tribos Com o Reino Norte,Rubem, Simeão, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, Manassés e Efraim.

REINO UNIDO 120 ANOS (1012- 982 aC)

Reinado de Saul 40 ANOS
Reinado de Davi 40 ANOS (levou a capital para Jerusalém)
Reinado de Salomão 40 ANOS ( construiu o templo)

O MAPA DOS PROFETAS E A QUAL REINO PROFETIZARAM

REINO DO NORTE TAMBÉM CONHECIDO COMO REINO DE ISRAEL - 10 tribos (REI JEROBOÃO - CAPITAL BETEL E DÃ)

PROFETAS:  JONAS -AMÓS - OSÉIAS 

REINO DO SUL TAMBÉM CONHECIDO COMO REINO DE JUDÁ
 2 tribos - JUDÁ E BENJAMIM (REI ROBOÃO) CAPITAL JERUSALÉM

PROFETAS: ISAIAS- JEREMIAS- JOEL, NAUM , MIQUÉIAS HABACUQUE, SOFONIAS E OBADIAS 

CATIVEIRO BABILÔNIOPROFETAS: DANIEL- EZEQUIEL 

DEPOIS DO CATIVEIRO BABILÔNIOPROFETAS:
AGEU- ZACARIAS -MALAQUIAS

O CATIVEIRO E A RESTAURAÇÃO

 HISTÓRICO PROFETA

587 a 586 Habitantes de Judá levados para a Babilônia (Daniel) 539 a. C Início do domínio persa. 538 a. C Ciro, Imperador da Pérsia, ordena a volta dos judeus. 520 a. C Início da reconstrução do Templo. 445 a 443 Reconstrução das muralhas de Jerusalém.


 A QUEDA DE SAMARIA

REINO NORTE

A CONSEQUÊNCIA DOS 2 ALTARES E DOS 2 BEZERROS  DE OURO, CONSTRUÍDOS POR JEROBOÃO LEVOU ISRAEL PARA O CATIVEIRO - RESULTADO DA IDOLATRIA QUEDA DE SAMARIA - REINO NORTE - ISRAEL SE DEU EM 722 a. C.

O Reino Norte é derrotado e levado cativo para Assíria, por Salmaneser, rei da Assíria em 722 a.C IIRs.17.3-6 - II Rs.18.9-12 - Aproximadamente 208 anos após a divisão do Reino Unido.

A QUEDA DO REINO DO SUL - JUDÁ

136 anos após a queda de Samaria , Reino Norte - Judá, o derrotado e levado cativopara Babilônia por Nabucodonosor 586 a.C (aprox.. 344 anos após a divisão do Reino).Relato em II Rei 24.1-20 - II Reis 25.1-22 - II Crônicas 36.5-21.

40 REIS REINARAM SENDO QUE SÃO:

19 NO REINO DO NORTE (reino de Israel) duraram 220 termina com o cativeiro Assírio

21 NO REINO DO SUL (reino de Judá) duraram 350 anos



Instituto Cristão de Pesquisas Apostila 40 Reis de Israel
Adaptado por- Ev. Rogério (IBRMG) Curso Médio em Teologia (SETADC)



sábado, 8 de dezembro de 2018

5. A QUINTA DISPENSAÇÃO da Lei



ALIANÇA MOSAICA
 
A Dispensação da Lei teve uma duração de 1.430 anos: do "Êxodo do Egito" até a "Crucificação de Cristo".
Para estudarmos este livro, onde começa a Quinta Dispensação, vamos verificar as importantes revelações de Deus, a saber:
 
1) O "Eu Sou ", na sarça ardente - Um Deus que mantém aliança;
2) As pragas - Um Deus de punição;
3) A Páscoa - Um Deus de redenção;
4) A travessia do Mar Vermelho - Um Deus de poder;
5) A jornada até o Sinai - Um Deus de provisão;
6) A Lei - Um Deus de santidade;
7) Tabernáculo, sacerdote, ofertas - Um Deus de comunhão;
8) A punição devida do bezerro de ouro - Um Deus de disciplina;
9) A Renovação da Aliança - Um Deus de graça;
10) A vinda da glória - Um Deus de glória.

"Porque a Lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e verdade vieram por Jesus Cristo '\ Jo l. 17.
É bom lembrar que esta Dispensação pode ser chamada de Dispensarão dos Israelitas.
Devemos lembrar que o cenário histórico data de 1440 a.C. aproximadamente. Sabemos que a data do Êxodo foi por volta de 1445 a.C. Além desta outra data, também é defendida pêlos estudiosos do AT, a de 1290 a.C. O tema do livro:
"Redenção e organização de Israel como povo da Aliança".
Em Gn 19.3 começa a Quinta Dispensação, quando a Lei foi colocada em ênfase dos princípios de Deus.
Israel chega ao monte Sinai depois de 3 meses de uma longa viagem.
 
Neste momento Deus chama-o a um Concerto mais sério, e passa-lhe uma nova lição:
 
1. Mediante ao mandamento aprendeu a Santidade de Deus;
2. Mediante ao seu próprio erro, aprendeu a sua fraqueza pecaminosa;
3. Mediante a provisão do sacerdócio e do sacrifício, aprendeu a Bondade de Deus.

Em Gl 3.6-25, aprendemos a relação da Lei para com a Aliança Abraãmica:

1. A Lei não pode anular esta aliança;
2. Foi "acrescentada " para convencer do pecado;
3. Servia de pedagoga até a vinda de Cristo;
4. Era uma disciplina preparatória "até que viesse a semente ". A trajetória de Israel no deserto e em Canaã é uma longa história de violação da Lei. A prova terminou no julgamento dos cativeiros, mas a Dispensação propriamente dita só terminou na Cruz.

Podemos considerar:
 
1) O estado do homem no começo da jornada, Êx 19.1-3;
2) Sua responsabilidade, Êx 19.5,6; Rm 10.5;
3) Seu fracasso, II Rs 17.7-17; At2.22.23,
4) O julgamento, II Rs 17.1-6,20; 25.1-11; Lc 21.20-24.

Notemos neste capítulo o cuidado que Deus tem de desenvolver em Israel uma compreensão de sua santidade. No Egito tinham se acostumado com as imundas divindades do paganismo, e agora precisam aprender que Jeová é um Deus santíssimo e temível.
 
A Lei foi dada de três maneiras:

1°) Verbalmente, Êx 20.1-17. Isto era lei pura, sem nenhuma provisão de sacerdócio ou sacrifício, e foi acompanhada das "Ordenanças", Ex 21.1-23.13, relativas às relações de hebreus com hebreus; a isto foram acrescentadas, Ex 23.14- 49, direções diferentes às três festas anuais, Êx 23.30-33, e inscrições sobre a conquista de Canaã. Estas palavras Moisés comunicou ao povo, Êx 24.3-8. Imediatamente, na pessoa dos seus anciões, foram admitidos na presença de Deus, ÊX24.9-11.

2°) Moisés foi então chamado ao monte para receber as tábuas de pedra, Êx 24.12-18. A história então se divide. Moisés no monte recebe instruções referentes ao Tabernáculo, ao sacerdócio e aos sacrifícios, Êx 25-31. No entanto, o povo, Êx 32, chefiado por Aarão, transgride o primeiro mandamento. Moisés, voltando, quebra as tábuas escritas pelo dedo de Deus, Êx 31.18; 32.16-19.

3°) As segundas tábuas são feitas e a Lei escrita novamente (por Moisés?) na presença de Jeová, Êx 34.1,28,29.
 
Os Dez Mandamentos


A Aliança Mosaica foi dada a Israel com três divisões, cada uma ligada às outras, e, conjuntamente, formando a Aliança Mosaica.
Os Dez Mandamentos, expressão da vontade de Deus para seu povo, Ex 20.1- 26; Os Juízos, governo da vida social de Israel, Êx21.1 - 24.11; e as Ordenanças, governando a vida religiosa de Israel, Êx 24.12 - 31.18. Estes três elementos formam a "LEI" como essa palavra se emprega no NT, Mt 5.17,18. Os Mandamentos e Ordenanças formam um só sistema religioso.
Os mandamentos foram um "Ministério de Condenação) e de "Morte)), II Co 3.7-9.

Os Dez Mandamentos são:

1) Não terás outros deuses diante de mim;
2) Não farás para ti imagem de escultura;
3) Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão;
4) Lembra-te do dia de sábado para o santificar;
5) Honra a teu pai e a tua mãe;
6) Não matarás;
7) Não adulterarás;
8) Não furtarás;
9) Não dirás falso testemunho;
10) Não cobiçarás.
 
TABERNÁCULO
 

Passaremos à história do Tabernáculo, considerado a grande Tipologia do Plano da Salvação, uma ordenança de Deus a Moisés para proteção e orientação do povo de Deus.
 
Vejamos alguns significados:

1. Tenda provisória onde Deus falava ao seu povo, Êx 33.3-10;
2. Construção portátil em forma de tenda, Êx 25.8,9;
3. Recebeu o nome de habitação, Êx 25.9;
4. Onde estava depositada a tábua da lei;
5. O tabernáculo do testemunho;
6. Denominado casa do Senhor, Êx 34.26;
7. Sua planta foi dada pelo Senhor a Moisés, Êx 25.22.
 
Verifique Sua Planta:

PERDÃO
Pelo sacrifício do sangue
PURIFICAÇÃO
Pela limpeza
PODER DE DEUS
Pela participação, percepção e oração
PRESENÇA DE DEUS
Pelo Sangue aspergido e Obediência
 
Nota:

1. O Tabernáculo simboliza: Israel aproximando-se de Deus;
2. Tipificou a obra redentora de Cristo para trazer os pecadores a Deus.

 BIBLIOGRAFIA:
OLSON, Nelson Lourenço. Plano Divino Através dos Séculos.
McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada.
HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. São Paulo: Vida Nova.
TOLEDO, Alcino Lopes. Apostilas das Sete Dispensações, Faetel, São Paulo.
Autor: Pr. Alcino Lopes de Toledo




segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

4º DISPENSAÇÃO DA PROMESSA



Ao contemplar o fim da dispensação do Governo Humano, se chega a pensar que não ficou ninguém que fosse considerado fiel em cumprir e obedecer às provas de Deus.
Elias clamou a Deus que tirara sua vida porque céu que só ele havia ficado fiel o Senhor, porém Deus lhe disse que havia 7.000 fiéis em Israel que não haviam sobrado seus joelhos a Baal. Assim também foi no tempo de Ninrod, pelo menos, uma família, a do pai de Abraão vivia fiel a Deus porque Abraão esta bem perto de Deus para ouvir sua voz.

1.              A quarta dispensação se chama, da "Promessa" porque nela Abraão escuta uma promessa de Deus e se esforça para cumpri-lá. 
1.              Começou no Chamado de Abraão ( Gênesis 12.1).

2.              Terminou no Êxodo de Israel do Egito.
3.              Durou 430 anos.

II. CIRCUNSTANCIAS FAVORAVEIS.
1.              Abraão recebeu um novo pacto de Deus. Gênesis 12.1-3.
1.    Benção incondicional prometida para sempre.
2.    Deus escolheu uma família, em vez de muita gente.
3.    O pacto foi feito com ele e sua família.
2.              Abraão foi guiado a um novo lugar.
1.    A separação do mundo sempre facilita uma vida de vitória. Gênesis 12.4
3.              Abraão adorava a Deus.
1.    Sabemos isso porque ele construiu um altar. Gênesis 12.7.
4.              Abraão tinha a promessa de ser o canal pelo qual viria o Salvador de toda humanidade. Gênesis 12.3. Por isso é que essa dispensação se chama da "Promessa". Seu nome foi mudado de Abrão para Abraão.
5.              A primeira revelação da vontade de Deus nesta dispensação pode ser dividia em sete declarações de seu propósito.
1.    Fazer de Arão uma grande nação – Gen. 12.2
2.    Abençoar sua vida. Gen.13.2
3.    Engrandecer sua nome . Gen. 12.2
4.    Fazer dele uma benção – Gen. 12.2
5.    Abençoar aos que o abençoasse – Gen. 12.3
6.    Amaldiçoar os que o amaldiçoasse – Gen. 12.3
7.    Abençoar nele todas as famílias da terra- Gen. 12.3.

III.A PROVA. As pessoas.
1.              tinha que deixar sua terra.
2.              Tinha que estar separado.
3.              Tinha que ficar no lugar que Deus escolheria.
4.              Tinha que depositar sua fé no Salvador prometido que viria.
1.              O FRACASSO.
1.              Abraão partiu da terra da preferência de Deus para ir à terra de seu próprio desejo.
                 1.          Foi para Egito
                 2.          Partiu de Canaã para escapar de uma sêca em vez de confiar em Deus.
                 3.          Escapou do castigo divino por voltar a Canaã. Gênesis 20.10-13.
2.              Isaque fez a mesma coisa – escapou do juízo divino por voltar.
3.              Jacó também fez o mesmo, porém não voltou. Havia um castigo.
Cada filho era menos espiritual que seu pai. Todos confiaram na promessa, especialmente Abraão. Gálatas 3.3; Hebreus 11.8-9.
V. O CASTIGO OU JUIZO.
1.              Foram escravos no Egito por 400 anos porque Jacó fracassou.
2.              Sobre o Egito foram enviadas as pragas por maltratarem os escravos.
1.              A REDENCAO MOSTRADA.
Referência: missionariofelipelopes.webnode.com.br/products/as%20dispensações-/