quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

6 - Discalculia





É uma deficiência de aprendizagem específica em matemática. Crianças com discalculia têm dificuldade em entender conceitos relacionados a números, usar símbolos ou funções necessárias para o sucesso em matemática. Trata se de um distúrbio de aprendizagem comum que afeta a habilidade das crianças de fazer cálculos matemáticos.
 No entanto, isso não os afeta apenas na escola. Os desafios também podem criar dificuldades no cotidiano. A boa notícia é que existem vários exercícios e estratégias que podem ajudar as crianças a obter as habilidades de que precisam.

Essa dificuldade de aprendizagem não é causada por deficiência mental, má escolarização, déficits visuais ou auditivos, e não tem nenhuma ligação com níveis de QI e inteligência. Segundo a neurociência a  Discalculia é um problema biológico e inato que nada tem a ver com aspectos do ambiente afetando a capacidade da criança em aprender matemática.

Um número estimado entre 3% a 6% da população sofre de discalculia. Não se sabe com certeza se a discalculia é mais comum em meninas ou em meninos. Mas a maioria dos especialistas concorda que é improvável que haja alguma diferença significativa.

Crianças portadoras de discalculia são incapazes de identificar sinais matemáticos, montar operações, classificar números, entender princípios de medida, seguir sequências, compreender conceitos matemáticos, relacionar o valor de moedas entre outros. Na vida adulta a discalculia pode gerar uma dificuldade para aplicar conceitos de matemática ao dinheiro, incluindo estimar o custo total de uma compra, fazer mudanças exatas e descobrir uma dica. Dificuldade em entender as informações mostradas em gráficos ou planilhas. Ou também, dificuldade em medir coisas como ingredientes em uma receita simples ou líquidos em uma garrafa.

O psicopedagogo é o profissional indicado no tratamento da discalculia, que é feito em parceria com a escola onde a criança estuda. Geralmente os professores desenvolvem atividades específicas com esse aluno, sem isolá-lo do restante da turma.

A intervenção precoce, adaptação curricular e suporte psicopedagógico são fundamentais. Para que o professor consiga detectar a discalculia em seu aluno é imprescindível que ele esteja atento à trajetória de aprendizagem desse aluno, principalmente quando ele apresentar símbolos matemáticos malformados, demonstrar incapacidade de operar com quantidades numéricas, não reconhecer os sinais das operações, apresentar dificuldades na leitura de números e não conseguir localizar espacialmente a multiplicação e a divisão.

Referência: Tabela periódica dos transtornos emocionais (vittude).

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