A
fluência é o aspecto de produção da fala que se refere à continuidade,
suavidade e esforço. É definida como a fala de fluxo contínuo e suave, que é
decorrente de uma integração harmônica entre os processamentos neurais
envolvidos na linguagem e no ato motor.
A gagueira, o transtorno de fluência mais
comum, é uma descontinuidade no fluxo de fala caracterizada por repetições (sons,
sílabas,
palavras, frases), prolongamentos de som, blocos, interjeições e revisões, o
que pode afetar a velocidade e o ritmo da fala. Essas disfluências podem ser
acompanhadas por tensão física, reações negativas, comportamentos secundários de
sons, palavras ou situações de fala.
Além da
Gagueira, outros dois transtornos menos conhecidos estão englobados dentro do
conceito de fluência: a taquilalia e taquifemia. Ambos estão relacionados a uma
taxa de articulação (velocidade de fala) elevada, suficientemente intensa para prejudicar a
inteligibilida.
De acordo com o
Instituto Brasileiro de Fluência, a incidência da Gagueira é de 5% na população
brasileira. Isso significa dizer que mais de 10 milhões de pessoas são afetadas
pela gagueira durante o desenvolvimento da linguagem no Brasil. A prevalência
da gagueira é de 1%, ou seja, cerca de 2 milhões de brasileiros gaguejam de
forma crônica (há anos ou décadas)
A gagueira não é
um distúrbio emocional ou afetivo e sim, um
ddistúrbio neuroquímico que afeta as estruturas pré-motoras da fala. Por
isso, é importante procurar um fonoaudiólogo a fim de ver o melhor tratamento
disponível.
Um acompanhamento
multidisciplinar, com um psicólogo, é extremamente efetivo no tratamento da gagueira
no que se refere à dificuldades de autoestima, autoimagem e ansiedade..
A gagueira
tipicamente tem suas origens nade da mensagem. Pessoas que convivem com crianças
que gaguejam (pais, irmãos, amigos e professores) podem colocar em prática
atitudes simples para ajudá-los:
• Ouvir a
criança com atenção e manter a calma e naturalidade enquanto ela fala;
• Reservar um tempo para conversar com a criança, sem distrações;
• Falar devagar e sem pressa,
sem perder a naturalida de da fala;
• Incentivar todos da família a serem bons ouvintes;
• Não chamar atenção para a
gagueira durante interações diárias;
• Aceitar a criança como ela é, não
reagindo negativamente, não criticando e não punindo a criança quando ela
gaguejar.
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