segunda-feira, 25 de novembro de 2019

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou Autismo.





 Refere-se a uma série de condições caracterizadas por desafios com habilidades sociais, comportamentos repetitivos, fala e comunicação não-verbal, bem como por forças e diferenças únicas.

Não há “cura” para o Autismo. No entanto, há uma série de estratégias e abordagens úteis para melhores condições de vida. O tratamento do autismo envolve intervenções psicoeducacionais, orientação familiar, desenvolvimento da linguagem   e/ou comunicação. O recomendado é que uma
equipe multidisciplinar avalie e desenvolva um programa de intervenção orientado a satisfazer as necessidades particulares de cada indivíduo.

Dentre alguns profissionais que podem ser necessários, podemos citar: psiquiatras, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e educadores físicos.

Institutos de controle e prevenção de doenças americanos, como o CDC (Centers for Disease Control and Prevention), estimam a prevalência do Transtorno do Espectro Autista como 1 em 68 crianças nos Estados Unidos. Isso inclui 1 em 42 meninos e 1 em 189 meninas. Esse mesmo instituto
afirma que hoje existe 1 caso de110 pessoas. Extrapolando esses números, estima-se que o Brasil tenha hoje cerca de 2 milhões de autistas. Aproximadamente 407 mil pessoas
somente no estado de São Paulo.

• Cerca de um terço das pessoas com autismo permanecem não-verbais.;
• Cerca de um terço das pessoas com autismo têm uma deficiência intelectual.;
• Certos problemas médicos e de saúde mental freqüentemente acompanham o autismo. Eles incluem distúrbios gastrointestinais, convulsões, distúrbios do sono, déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), ansiedade e fobias.

Seguem abaixo possíveis sinais de autismo em crianças e bebês:
• Por volta dos 6 meses de idade, nenhum sorriso social ou outras expressões quentes, alegres   dirigidas às pessoas;
• Até 6 meses, contato visual limitado ou inexistente; • Por volta dos 9 meses, nenhuma partilha de sons vocais, sorrisos ou outra comunicação não-verbal Com 12 meses, nenhum balbucio;
• Por volta dos 12 meses, nenhum uso de gestos para se comunicar (por exemplo, apontar, alcançar, acenar etc.);
• Com 12 meses, nenhuma resposta ao nome quando chamado;
• Por volta dos 16 meses, sem palavras;
• Em 24 meses, não há expressões significativas de duas palavras;
•Perda de qualquer discurso adquirido anteriormente, balbuciar ou habilidades sociais.

No autismo, a interação social está marcadamente prejudicada e deficitária por vários motivos: problemas sensoriais, atraso de linguagem, dificuldades para usar formas de comunicação e de perceber sentimentos, gestos e faces humanas.

Portanto, estimular e intervir precocemente nestes atrasos é prioritário, de preferência, antes dos 3 anos. Esta criança deve ser sempre colocada em atividades sociais, saindo de casa e indo para ambientes onde tem outras crianças. Sua
escolarização pode auxiliar neste processo, pois espontaneamente oferecerá atividades lúdicas, momentos de recreação, compartilhamento de tarefas, alimentação variada e direcionamento para regras e rotinas.

Referência: Tabela periódica dos transtorno emocionais(vittude).


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