Refere-se a uma série de condições caracterizadas
por desafios com habilidades sociais, comportamentos repetitivos, fala e comunicação
não-verbal, bem como por forças e diferenças únicas.
Não
há “cura” para o Autismo. No entanto, há uma série de estratégias e abordagens úteis
para melhores condições de vida. O tratamento do autismo envolve intervenções
psicoeducacionais, orientação familiar, desenvolvimento da linguagem e/ou comunicação. O recomendado é que uma
equipe
multidisciplinar avalie e desenvolva um programa de intervenção orientado a
satisfazer as necessidades particulares de cada indivíduo.
Dentre
alguns profissionais que podem ser necessários, podemos citar: psiquiatras,
psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e
educadores físicos.
Institutos
de controle e prevenção de doenças americanos, como o CDC (Centers for Disease Control
and Prevention), estimam a prevalência do Transtorno do Espectro Autista como 1
em 68 crianças nos Estados Unidos. Isso inclui 1 em 42 meninos e 1 em 189
meninas. Esse mesmo instituto
afirma
que hoje existe 1 caso de110 pessoas. Extrapolando esses números, estima-se que
o Brasil tenha hoje cerca de 2 milhões de autistas. Aproximadamente 407 mil
pessoas
somente
no estado de São Paulo.
•
Cerca de um terço das pessoas com autismo permanecem não-verbais.;
•
Cerca de um terço das pessoas com autismo têm uma deficiência intelectual.;
•
Certos problemas médicos e de saúde mental freqüentemente acompanham o autismo.
Eles incluem distúrbios gastrointestinais, convulsões, distúrbios do sono, déficit
de atenção e hiperatividade (TDAH), ansiedade e fobias.
Seguem
abaixo possíveis sinais de autismo em crianças e bebês:
•
Por volta dos 6 meses de idade, nenhum sorriso social ou outras expressões
quentes, alegres dirigidas às pessoas;
• Até
6 meses, contato visual limitado ou inexistente; • Por volta dos 9 meses,
nenhuma partilha de sons vocais, sorrisos ou outra comunicação não-verbal Com
12 meses, nenhum balbucio;
•
Por volta dos 12 meses, nenhum uso de gestos para se comunicar (por exemplo,
apontar, alcançar, acenar etc.);
• Com
12 meses, nenhuma resposta ao nome quando chamado;
•
Por volta dos 16 meses, sem palavras;
• Em
24 meses, não há expressões significativas de duas palavras;
•Perda
de qualquer discurso adquirido anteriormente, balbuciar ou habilidades sociais.
No autismo,
a interação social está marcadamente prejudicada e deficitária por vários
motivos: problemas sensoriais, atraso de linguagem, dificuldades para usar
formas de comunicação e de perceber sentimentos, gestos e faces humanas.
Portanto,
estimular e intervir precocemente nestes atrasos é prioritário, de preferência,
antes dos 3 anos. Esta criança deve ser sempre colocada em atividades sociais,
saindo de casa e indo para ambientes onde tem outras crianças. Sua
escolarização
pode auxiliar neste processo, pois espontaneamente oferecerá atividades lúdicas,
momentos de recreação, compartilhamento de tarefas, alimentação variada e
direcionamento para regras e rotinas.
Referência: Tabela periódica
dos transtorno emocionais(vittude).
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