Introdução
O Dispensacionalismo é basicamente o método de
interpretação das Escrituras que vê dois povos de Deus distintos, com dois
destinos distintos: Israel e a Igreja. Em várias formas e entre vários grupos,
essa idéia tem uma influência abrangente – mas ela é bíblica? O que segue é uma
lista selecionada de dogmas que muitos dispensacionalistas contemporâneos
famosos defenderiam, e uma lista de passagens da Escritura que aborda esses
dogmas. A lista de distintivos representa um amplo segmento do ensino popular
dispensacionalista; contudo, de forma alguma o Dispensacionalismo é uma
entidade monolítica, e muitos dispensacionalistas professos, particularmente na
escola Progressiva, não adeririam a muitos de seus pontos.
1. A Igreja não é a continuação do
povo de Deus do Antigo Testamento, mas um corpo distinto nascido no Dia de
Pentecoste.
2. A Igreja nunca é igualada com
Israel no Novo Testamento, e os cristãos não são judeus, nem o verdadeiro
Israel, etc.
3. As profecias feitas a Israel no
Antigo Testamento não estão sendo cumpridas na Igreja, nem jamais serão.
4. A Igreja não participa do Novo
Pacto profetizado no Antigo Testamento; ele é para o Israel étnico, e será
estabelecido num reino milenar futuro.
5. Os santos do Antigo Testamento
foram salvos pela fé somente, com base na obra de Cristo no Calvário somente;
contudo, o objeto de sua fé não era Cristo, mas sim a revelação peculiar à
dispensação deles.
6. Os santos do Antigo Testamento
não sabiam da vindoura “Era da Igreja”, da ressurreição de Cristo, ou
basicamente, do que chamamos hoje de evangelho.
7. Quando Jesus veio à Terra, ele
ofereceu aos judeus um reino físico, mas eles rejeitaram-no.
8. Quando Jesus proclamou “o
evangelho do Reino”, essas eram as novas sobre como os judeus étnicos poderiam
entrar e encontrar recompensa neste reino físico, e deve ser distinguido do
evangelho como definido em 1 Coríntios 15:3-4, que os apóstolos mais tarde
proclamaram à igreja.
9. Após os judeus rejeitarem a oferta do reino
de Jesus, ele inaugurou uma “Era da Igreja” parentética, que será concluída
imediatamente antes de Deus tomar novamente seus tratamentos com seu povo
nacional, o Israel étnico.
10. Durante a “Era da Igreja”, Jesus
não está reinando desde o trono de Davi; ao invés disso, ele está engajado em
sua obra sacerdotal, e sua obra real [ou seja, de rei] acontecerá no futuro
reino milenar.
11. Em algum tempo não especificado,
mas iminente, Jesus retornará (mas não a terra, e sim somente até os ares) e
arrebatará sua Igreja, também chamada de sua Noiva; nos sete anos seguintes,
eles festejarão com ele na ceia do Cordeiro; enquanto isso, na Terra, ele
começará a lidar com o seu povo nacional, o Israel étnico, novamente,
chamando-os para si mesmo e preservando-os no meio de sete anos de grande tribulação.
“Ao Senhor pertence a salvação” (Jonas 2:9) www.monergismo.com tribulação; na
metade do qual, o Anticristo se levantará como deus no templo judeu
reconstruído, e exigirá adoração do mundo.
12. Após esses sete anos, Cristo retornará,
dessa vez até a terra. Ele derrotará as forças do mal, prenderá Satanás e o
lançará num abismo, e inaugurará o Reino Judaico físico que tinha oferecido
durante sua vida sobre a Terra. Os judeus que sobreviveram à tribulação
povoarão a Terra durante essa bendita era dourada, e os cristãos reinarão espiritualmente,
em corpos glorificados.
13. Após esses mil anos, Satanás
será solto e reunirá um exército da descendência dos judeus que sobreviveram à
tribulação. Ele será finalmente derrotado e lançado no inferno. Nesse ponto, os
ímpios mortos serão ressuscitados e julgados, enquanto os justos mortos já
terão ressuscitados mil anos atrás, no arrebatamento. Cristo então estabelecerá
os Novos Céus e Nova Terra, e os destinos de toda a humanidade serão
finalizados.
Biografia: Autor: Nathan
Pitchford-DISPENSACIONALISMO LISTA DE PASSAGENS DA ESCRITURA POR CATEGORIA
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