Quando
a fé ferida abre a porta para o medo em nossa vida, ela
faz
com que paremos de esperar que Deus cumpra as Suas promessas,
e mina
a nossa confiança nEle. O verdadeiro amor lança fora
os
nossos temores, mas o medo aperfeiçoado destrói a nossa fé.
Em Lucas 17, quando Deus curou os dez leprosos, nos é dito
que: “indo
eles, ficaram limpos.” Então, um dos leprosos voltou,
e em
alta voz glorificou a Deus, se ajoelhou e agradeceu a Jesus.
Então,
o Senhor lhe disse: “Levanta-te e vai; a tua fé te salvou.” A
confiança
acampa na fé deste homem.
A diferença entre estar limpo e ser limpo é bem grande. Se você
está
limpo, você pode caminhar sem lepra e parecer muito bem.
Mas
ser limpo é uma história completamente diferente. Ser limpo
significa
que você está perdendo não apenas a sua lepra física, mas
também
qualquer tipo de lepra do seu coração e das suas motivações.
Ser limpo também o levará a expulsar a lepra de outros, uma
vez
que você crê na cura deles também. Ser limpo significa que
você
confia em Deus a ponto de varrer a escuridão da sua alma.
Devemos
abandonar uma simples limpeza e dar lugar a uma puri-
ficação
completa.
Essa é a coisa mais fácil
a ser feita, e fomos treinados para fazê-la.
O
maligno está contando com o seu amor pelas plantações na
sua
alma. Eu já tive um jardim como este antes – com bastante
espaço
e bastante ervas daninhas. Certo dia, eu me cansei de olhar
para
essas ervas inúteis, mas estava com muita preguiça de tomar
uma
atitude a respeito delas e sem dinheiro para contratar outra
pessoa
para fazer isso. Então, eu reguei e aparei as minhas ervas
e
chamei-as de gramado. Enquanto eu as mantive bem aparadas
e
generosamente regadas, este espaço realmente se pareceu com
um
gramado. Quantos elogios você está recebendo pelo seu “falso
gramado”
- a falsa recuperação, a falsa confiança em Deus, ou a
falsa
libertação do cativeiro? A nossa vida pode ser tão cheia de
mentiras.
Quando as nossas ervas daninhas começam a se expor, temos
uma
decisão a tomar – uma decisão crítica. Continuamos regando
e
aparando (eu até mesmo adubava as minhas de tempos em tempos),
ou
seguimos adiante, arcamos com os custos e alimentamos
o esforço
de remover as ervas daninhas e transformar nosso jardim?
Regar
e aparar é o que geralmente fazemos. Cativeiro? Que
cativeiro?
Aparar, aparar e aparar. Estas não são ervas daninhas; é
grama!
Água, água, água. Confortamo-nos com o pensamento de
que
ninguém pode notar a diferença. Mas Deus conhece a diferença
quando
ele caminha descalço pelo nosso gramado. O problema
é, Ele
sempre está descalço! Lembre-se, as ervas daninhas têm espinhos
e
machucam. Então, também, nossos temores e nossa desconfiança
ferem
o Senhor. Elas O ferem profundamente.
Referência: Oração de Jó - Sandra Querin
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