1. Na escola do deserto aprendemos que Deus está
mais interessado em quem somos do que naquilo que fazemos - Deus nos leva para
o deserto para falar-nos ao coração.
2. No deserto ele nos humilha não para nos
destruir, mas para nos restaurar.
3. No deserto, Deus trabalha em nós antes de
trabalhar através de nós, provando que ele está mais interessado em nossa vida
do que em nosso trabalho.
4. Vida com Deus precede trabalho para Deus.
5. Motivação é mais importante do que realização.
Nossa maior prioridade não é fazer a obra de Deus, mas ter intimidade com o
Deus da obra.
6. O Deus da obra é mais importante do que a obra
de Deus. Quando Jesus chamou os doze apóstolos, designou-os para estarem com
ele; só então, os enviou a pregar.
7. Na escola do deserto aprendemos a depender mais
do provedor do que da provisão
– Quando o profeta Elias foi arrancado do palácio
do rei e enviado para o deserto, ele deveria beber da fonte de Querite e ser
alimentado pelos corvos.
- Naquele esconderijo no deserto, o profeta deveria
depender do provedor mais do que da provisão. Deus o sustentaria ou ele
pereceria.
8. Deus nos leva para o deserto para nos
mostrar que dependemos mais dos seus recursos do que dos nossos próprios
recursos. É fácil depender da provisão quando nós a temos e a administramos.
Mas na escola do deserto aprendemos que nosso sustento vem do provedor e não da
provisão.
9. Quando nossa provisão acaba, Deus sabe
onde estamos, para onde devemos ir e o que devemos fazer.
10. A nossa fonte pode secar, mas o manancial
de Deus jamais deixa de jorrar.
11. Os nossos recursos podem escassear, mas os
celeiros de Deus continuam abarrotados. Nessas horas precisamos aprender a
depender do provedor mais do que da provisão.
12 . Na escola do deserto aprendemos que o
treinamento de Deus tem o propósito de nos capacitar para uma grande obra
13. Todas as pessoas que foram treinadas por
Deus no deserto foram grandemente usadas por Deus.
14. Quanto mais intenso é o treinamento, mais
podemos ser instrumentalizados pelo Altíssimo. Porque Moisés foi treinado por
Deus quarenta anos no deserto, pôde libertar Israel da escravidão e guiar esse
povo rumo à terra prometida.
15. Porque Elias foi graduado na escola do
deserto pôde enfrentar, com galhardia, a fúria do ímpio rei Acabe e trazer de
volta a nação apóstata para a presença de Deus.
16. Porque Paulo passou três anos no deserto
da Arábia, ele foi preparado por Deus para ser o maior líder do Cristianismo.
17. Quando Deus nos leva para o deserto é para nos
equipar e depois nos usar com graça e poder em sua obra. Deus não desperdiça
sofrimento na vida dos seus filhos.
18. Ele os treina na escola do deserto e depois os
usa com grande poder na sua obra.
19. Não precisamos ter medo do deserto, se
aquele que nos leva para essa escola está no comando desse treinamento.
20. Deserto não é lugar de punição ou de reprovação
– quando Jesus foi para o deserto, uma voz do céu tinha acabado de declarar que
ele era o filho amado de Deus e que Ele tinha prazer em sua vida, mesmo assim
teve que passar seus 40 dias lá;
21. Deserto pode ser um lugar de vitória –
Jesus venceu o Diabo no deserto, Jó somente pode conhecer a face de Deus após
vencer o seu deserto e teve tudo restituído em dobro, mas muitos morreram no
deserto por murmurarem;
22. Só sai do deserto quem compreende o seu
objetivo – Quanto mais rápido compreendermos o caráter refinador e educativo do
deserto, mais rápido poderemos sair dele e entrar na terra prometida, ele pode
durar de 40 dias a 40 anos, a escolha é sua;
23. As tentações do deserto são vencidas com
o uso correto da Palavra de Deus – Satanás tentou a Jesus utilizando-se da
própria Bíblia, mas o fez de maneira incorreta e fora de contexto. Jesus o
venceu por utilizar a Palavra de Deus dentro de seu contexto correto e de
acordo com a vontade de Deus. O mesmo aconteceu com Jó e seus amigos.
24. O deserto é um lugar de extremos.
Durante o dia faz calor e a noite frio, todavia, o
Senhor não nos abandona a nossa própria sorte, antes pelo contrário, a noite
ele nos aquece com a "coluna de fogo" e durante o dia ele nos guia
com uma coluna de nuvem.
25. O deserto espiritual é um período
passageiro.
26. O deserto não é um acidente de percurso, mas
uma agenda de Deus, a escola de Deus. É o próprio Deus quem nos matricula na
escola do deserto.
27. O deserto é a escola superior do Espírito
Santo, onde Deus trabalha em nós antes de trabalhar através de nós.
28. Deus nos leva para essa escola não para nos
exaltar, mas para nos humilhar.
29. Essa é a escola do quebrantamento, onde todos
os holofotes da fama se apagam e passamos a depender total e exclusivamente da
graça de Deus e da provisão de Deus e não dos nossos próprios recursos.
30. Deus em determinados momentos da vida permite
com que experimentemos desertos espirituais a fim de que entendamos que o
sustento, a provisão, bem como tudo aquilo que precisamos vem exclusivamente
dele.
Ele pode até demorar um tempo significativo, no entanto
ao final dele tem uma terra que mana "leite e mel" a nos esperar.
Tem momentos que entramos em um assustador período
de sequidão espiritual, no qual pensamos que nada poderá nos salvar. Quase
desistimos de lutar e ficamos como Jó que, num momento de quase que total
desespero, disse: “Ainda hoje a minha queixa é de um revoltado,
apesar de a minha mão reprimir o meu gemido. Ah! Se eu soubesse onde o poderia
achar! Então, me chegaria ao seu tribunal. Exporia ante ele a minha causa,
encheria a minha boca de argumentos. [...] Eis que, se me adianto, ali não
está; se torno para trás, não o percebo. Se opera à esquerda, não o vejo;
esconde-se à direita, e não o diviso.” (23:2-9)
Se você está se sentindo desta forma, busca Deus e
só escuta o silêncio, se os seus ossos parecem ter se envelhecido pelos seus
constantes gemidos, de dia e de noite, e seu vigor se tornou como sequidão de
estio (Sl 32:3-4). Se você tem buscado
uma saída e, não importa o que te digam, nada parece mudar a situação, bem
vindo, você está no deserto. E isso pode ser a melhor coisa que te aconteceu,
ou o seu pior pesadelo. Tudo vai depender de como você irá lidar com esta
situação.
Se alguém estiver em um deserto, precisa entender
que a postura e a maneira com que se entende o deserto vão ser sempre
fundamentais para que ele dure só o tempo necessário, nada mais do que isso.
- O programa do deserto é intenso. O curso é muito
puxado. Mas, aqueles que se graduam nessa escola são instrumentalizados e
grandemente usados por Deus!
Por:
Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja
Assembléia de Deus no Estácio
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