TEXTO
ÁUREO
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VERDADE
PRÁTICA
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“E o
SENHOR estava com José, e foi varão próspero […].”
(Gn
39.2)
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No
enfrentamento de uma crise, a sabedoria divina é indispensável.
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LEITURA
DIÁRIA
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Segunda – Gn 37.3,4
Uma
túnica colorida e a crise de inveja
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Quinta – Gn 37.28
Da
crise da cova para a crise da escravidão
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Terça – Gn 37.6-8
Um
sonho e o início de várias crises
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Sexta – Gn 39.20
Da
crise da escravidão para a crise do cárcere
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Quarta – Gn 37.22
Um
plano perverso e a crise da cova
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Sábado – Gn 39.21
A
bênção de Deus e a sua benignidade em tempos de crise
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LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
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Gênesis
37.1-11
1 – E Jacó habitou na terra das
peregrinações de seu pai, na terra de Canaã.
2 – Estas são as gerações de
Jacó: Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; e
estava este jovem com os filhos de Bila e com os filhos de Zilpa, mulheres de
seu pai; e José trazia uma má fama deles a seu pai.
3 – E Israel amava a José mais
do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma
túnica de várias cores.
4 – Vendo, pois, seus irmãos que
seu pai o amava mais do que a todos os seus irmãos, aborreceram-no e não
podiam falar com ele pacificamente.
5 – Sonhou também José um sonho,
que contou a seus irmãos; por isso, o aborreciam ainda mais.
6 – E disse-lhes: Ouvi,
peço-vos, este sonho, que tenho sonhado:
7 – Eis que estávamos atando
molhos no meio do campo, e eis que o meu molho se levantava e também ficava
em pé; e eis que os vossos molhos o rodeavam e se inclinavam ao meu molho.
8 – Então, lhe disseram seus
irmãos: Tu, pois, deveras reinarás sobre nós? Tu deveras terás domínio sobre
nós? Por isso, tanto mais o aborreciam por seus sonhos e por suas palavras.
9 – E sonhou ainda outro sonho,
e o contou a seus irmãos, e disse: Eis que ainda sonhei um sonho; e eis que o
sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim.
10 – E, contando-o a seu pai e a
seus irmãos, repreendeu-o seu pai e disse-lhe: Que sonho é este que sonhaste?
Porventura viremos eu, e tua mãe, e teus irmãos a inclinar-nos perante ti em
terra?
11 – Seus irmãos, pois, o
invejavam; seu pai, porém, guardava este negócio no seu coração.
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COMENTÁRIO
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INTRODUÇÃO
A
história de José é uma das mais belas registradas nas Escrituras Sagradas. É
uma história que mostra o amor de um pai, a rejeição e a inveja dos irmãos e
a beleza dos sonhos de um jovem. São 13 capítulos que revelam os desígnios de
Deus na história de Israel. Nesta lição, estudaremos a respeito das crises
enfrentadas por José e a sua atitude diante de cada uma delas. Veremos que
José nos deixou preciosas lições que nos ensinam como nos conduzir nas mais
difíceis situações. As adversidades na vida de José contribuíram para que as
promessas feitas a Abraão se cumprissem fielmente (Gn 13).
I –
DOIS SONHOS E MUITAS CRISES
1. A
família de José. Jacó
era o pai de José, e sua família era constituída pelos filhos de Lia e os
dois filhos de Raquel, José e Benjamim (Gn 30.22-24; 35.16-18).
Levemos também em conta os filhos das servas Zilpa e Bila. Jacó amava José e
lhe presenteou com uma túnica colorida. Essa túnica de várias cores revelava
uma posição de favoritismo (Gn 37.3). O favoritismo de Jacó por José
gerou algumas crises na família. Uma família dividida não pode resistir às
crises. Por isso, ame os seus filhos de modo altruísta, e igualitário,
evitando qualquer tipo de preferência.
2. A
inveja dos irmãos de José. O que fez com que os irmãos de José fossem
tomados pela inveja e o ódio? Existem duas razões principais. A primeira está
no fato de José denunciar ao pai as más ações cometidas por seus irmãos.
Certamente os irmãos viam José como um traidor. A segunda razão estava no
fato de José ser um sonhador. Em seus dois sonhos, José aparecia em uma
posição de honra. É importante ressaltar que, embora a família de Jacó
estivesse enfrentando a crise do favoritismo, do ódio, da inveja e da
falsidade, ela era parte dos desígnios de Deus para a formação de um grande
povo. Deus não pensa como nós e não julga segundo os critérios humanos. Sua
justiça e seus desígnios são perfeitos, embora sejamos injustos e
imperfeitos.
3. Os
sonhos de José (Gn 37.7,9). Certa noite, Deus deu a José um sonho, e moço
precipitadamente contou seu sonho a seus irmãos. Nem sempre podemos partilhar
todos os nossos sonhos. Alguns devem ser guardados no coração até que se
cumpram integralmente. José tornou a sonhar e, mais uma vez, relatou o sonho
aos irmãos e ao pai. Os sonhos de José foram dados pelo Senhor, e um dia se
cumpriram fidedignamente. Se Deus tem dado a você um sonho, guarde-o em seu
coração e aguarde, pois no tempo do Senhor se cumprirá.
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CONHEÇA
MAIS
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* FOME
NO EGITO
“Registros
egípcios contam que a fome, causada pelas estiagens nas cabeceiras do Nilo,
durou muitos anos. A agricultura egípcia dependia das enchentes anuais ao
longo do rio, que depositavam terra nova fértil tornando a irrigação
possível. Também nesse aspecto a autenticidade do relato bíblico tem total
sustentação histórica” Para conhecer mais leia, Guia do Leitor da
Bíblia, CPAD, p.46.
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II – A
CRISE DA COVA E DA ESCRAVIDÃO
1. José
é vendido como escravo (Gn 37.27,28). Certo dia, os irmãos de José
levaram os rebanhos até Siquém. José foi até lá para ver se tudo estava bem.
Mas chegando ali, descobriu que seus irmãos tinham ido a Dotã. Quando os
irmãos de José viram que ele vinha se aproximando, decidiram matá-lo. O plano
era matar José e, depois, dizer ao pai que um animal selvagem o havia matado.
Os irmãos de José tinham uma mente perversa, maligna. Mas Rúben não aceitou
tal ideia e aconselhou aos irmãos a jogar José em uma cova. Rúben planejava
resgatar o irmão. Porém, Judá também teve uma ideia: “Vendê-lo como
escravo.”Assim, os irmãos tiraram José da cova e o venderam como escravo aos
mercadores por vinte moedas de prata. Os irmãos de José tomaram sua túnica e
a mancharam com o sangue de um animal. O objetivo era enganar a Jacó.
Eles fizeram seu pai chorar e sofrer muito. O ciúme e a inveja sempre
produzem tristeza e dor na família.
2. José
na casa de Potifar. José
foi comprado pelos mercadores e levado ao Egito. Chegando ali os mercadores o
venderam a Potifar, um dos oficiais de Faraó. No entanto, Deus estava com
José na cova e também no Egito. O Senhor não nos abandona diante das
situações adversas. José alcançou graça e favor aos olhos de Potifar e este o
colocou sobre tudo que possuía.
3. José
prosperou na casa de Potifar. José foi elevado à função de mordomo, gerindo
todos os negócios da casa de Potifar, que prosperou grandemente, pois Deus
era com o jovem. Ele poderia ter deixado que a mágoa e a tristeza lhe
dominassem o coração, mas manteve-se puro. José é um exemplo de superação em
meio às crises, pois não permitiu que a sua fé em Deus fosse
abalada diante das circunstâncias adversas.
Deus
estava com José, mas a crise mais uma vez o alcança. A mulher de Potifar, que
não tinha escrúpulos nem decência, procurou seduzi-lo. Mas ele era fiel a
Deus e ao seu patrão. Por isso, rejeitou a proposta da mulher que, com raiva,
armou-lhe uma cilada, acusando-o de sedução (Gn 39.14-18). Potifar
ouviu a acusação mentirosa de sua esposa contra José e o mandou para a
prisão, onde estavam os oficiais de Faraó. José venceu a tentação, mas foi
para a prisão.
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III –
SABEDORIA PARA ADMINISTRAR A CRISE
1. José
é abençoado por Deus na prisão (Gn 39.21-23). José foi injustamente lançado
na prisão, porém Deus estava com ele e o ajudaria mais uma vez. Havia um
propósito maior para a sua vida. Esse propósito já havia sido revelado em
seus sonhos. Ele sabia que, de algum modo, Deus cuidaria da sua vida na
prisão. Ali, José alcançou graça aos olhos do carcereiro. A mão de Deus
estava estendida para abençoá-lo. Por isso, por onde ele passava era
bem-sucedido.
2. José
e os dois oficiais de Faraó. José foi sustentado na prisão pela benignidade de
Deus. Ali, ele encontrou dois presos que serviram a Faraó, um
copeiro-mor e um padeiro-mor. Certo dia, ambos tiveram um sonho. Eles
contaram a José o que haviam sonhado, e este interpretou o sonho deles.
Ao copeiro-mor José disse que dentro de três dias ele seria chamado
para servir a Faraó novamente. Ao padeiro-mor, disse que, dentro de três
dias, seria executado. Tudo aconteceu do jeito que José havia dito.
3. Da
prisão ao palácio de Faraó (Gn 41.1-8). Faraó também teve dois sonhos
que o perturbaram muito. Os egípcios acreditavam que os sonhos eram
presságios de situações boas ou ruins e o rei não conseguiu compreender o
significado dos seus sonhos. Por isso, convocou seus magos e astrólogos para
que os interpretassem, mas nenhum deles conseguiu convencê-lo com suas interpretações
(Gn 41.8). Então, o copeiro-mor lembrou-se de José e falou a Faraó a
respeito do que havia acontecido com ele e com o padeiro-mor. Faraó ordenou
que trouxessem José à sua presença. Quando ele chegou perante o rei, com
humildade e temor a Deus, ouviu os sonhos e disse que estes se resumiam em
um. O Egito passaria por um período de sete anos de grande fartura e
depois um período de sete anos de escassez. Então, José orientou Faraó para
que encontre um homem sábio a fim de encarregá-lo de ajuntar alimento para os
tempos de crise. Assim o rei teria alimento para enfrentar o tempo de crise.
Faraó, impressionado com a sabedoria de José, viu que ele seria o homem certo
para gerenciar os tempos de fartura e de crise, e nomeou José governador do
Egito.
Aprendemos
com José que o sofrimento pode moldar nosso caráter e levar-nos a ser
bem-sucedidos em todas as áreas de nossas vidas. Os sofrimentos nos ensinam a
lidar com circunstâncias adversas. Cada episódio na vida de José fazia parte
dos desígnios de Deus.
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CONCLUSÃO
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Todas
as dificuldades pelas quais passamos, quando estamos no plano divino, são
para nos ensinar. Deus preparou o espírito de José para as crises que
enfrentaria e para que pudesse desfrutar de uma posição privilegiada no
Egito. José não se esqueceu de que Deus estava com ele, não só nas
humilhações, mas também quando exaltado diante dos homens.
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PARA
REFLETIR
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A
respeito de José, fé em meio às injustiças, responda:
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Quem era o pai de José?
Jacó, neto de Abraão.
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Qual o presente que Jacó deu a José e que demonstrava seu favoritismo?
Uma capa colorida.
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O que fez com que os irmãos de José fossem tomados pela inveja?
A revelação dos sonhos de José.
·
Quanto os ismaelitas pagaram por José?
O venderam por vinte moedas de prata.
·
Faraó nomeou José para que cargo?
Para governador do Egito, o segundo cargo mais importante depois de Faraó. |
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