Lição 11 – A Evangelização
das Pessoas com Deficiência,CPAD – Classe Adulto – 3º Trimestre 2016
Texto Áureo
“[…]
Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade e traze aqui os pobres, e os
aleijados, e os mancos, e os cegos.” (Lc 14.21)
Verdade Prática
A
evangelização que não inclui as pessoas com deficiência é incompleta e não
expressa plenamente o amor de Deus.
INTRODUÇÃO
As
águas de Betesda eram, de vez em quando, agitadas por um anjo de Deus. Quando
isso acontecia, o primeiro enfermo a descer ao poço era imediatamente curado.
Nessa expectativa, havia, ali uma multidão de coxos, mudos, surdos e cegos.
Cada
uma daquelas pessoas com deficiência tinha alguém para baixá-la às águas. Mas
o enfermo, com quem Cristo falou, não tinha ninguém para ajudá-lo. Então, o
próprio Senhor tratou de incluí-lo em seu Reino; salvou-lhe a alma e curou-lhe
o corpo.
Existem
muitos que não podem ver, não podem falar, ouvir, andar e, às vezes, não
conseguem atinar com a razão. Por Isso, como Igreja do Senhor, precisamos
alcançar aqueles com deficiência.
PONTO CENTRAL
A
evangelização eficiente deve incluir as pessoas com deficiência
I – A SUFICIÊNCIA DE CRISTO COM AS PESSOAS
COM DEFICIÊNCIA
Vejamos
quem é esse grupo, e como era visto no Antigo e no Novo Testamento.
1. Definição
Segundo
a Organização Mundial da Saúde, “ deficiência é o termo usado para definira
ausência ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica.
As
pessoas com deficiência são as que se acham privadas quer de seus sentidos,
quer de seus movimentos, ou do pleno uso de suas faculdades mentais. Nessa
definição acham-se os cegos, mudos, surdos, paraplégicos e tetraplégicos, os
autistas, os que têm a Síndrome de Down, etc.
2. A deficiência no Antigo Testamento
Se,
por um lado, nenhum deficiente podia ser admitido no ofício sacerdotal, por
outro, vemos um coxo ser convidado a estar perpetuamente à mesa do rei (Lv
21.16-23; 2 Sm 4.4; 9.10).
O
profeta Isaías, por seu turno, consola o seu povo, prometendo-lhe que, no
porvir, todas as pessoas com deficiências serão incluídas na restauração de
Israel (Is 35.1-10).
3. A deficiência no Novo Testamento
Jesus
Cristo, sendo a expressão máxima do amor de Deus, veio para incluir a todos,
judeus e gentios, pobres e ricos, deficientes e não deficientes, em um só corpo
(Jo 3.16; Rm 12.5).
Sendo
Ele um homem de dores e experimentado no sofrimento, jamais se negou a receber
um cego um paralítico ou mesmo um leproso (Is 53.3; Mt 8.2; 9.6; Lc 7.21).
O
Filho de Deus inclui a todos em seu plano redentor, pois o amor divino vai além
de nossas deficiências ou suficiências.
Essa
tarefa, hoje cabe a nós. Por meio de uma estratégia e uma didática apropriada, podemos
incluir os de necessidades especiais no Plano da Salvação, ensinando-lhes a
Palavra de Deus. Somente dessa forma eles poderão vir a superar todos os seus
limites espirituais, emocionais e sociais
SÍNTESE DO TÓPICO I
Cristo
amou e auxiliou as pessoas com deficiência.
II – O SOM DO EVANGELHO AOS SURDOS
Para
ensinar o Evangelho aos surdos, o evangelista tem de aprender, primeiro, a
comunicar-se de maneira eficiente com cada uma delas.
1. Conduzindo os surdos a Jesus
Embora
Jesus soubesse como se comunicar com os surdos, era necessário que alguém os
levasse a Ele (Mc 7.31-37). Portanto, deve o evangelista melhorar a sua
comunicação com os deficientes auditivos, a fim de explanar-lhes o Plano da
Salvação. Antes de tudo, é preciso aprender a Língua Brasileira de Sinais,
conhecida como Libras.
2. A integração dos surdos
Além
de evangelizar os surdos, é necessário discipulá-los através de intérpretes
competentes, a fim de que eles recebam o ensino completo da Palavra de Deus. Na
Escola Dominical, recomendam-se professores especializados. Que os cultos sejam
traduzidos em Libras. Segundo pesquisas, só no Brasil existem aproximadamente
dez milhões de surdos, e a Palavra de Deus nos manda abrir a boca em favor dos
surdos-mudos (Pv 31.8)
SÍNTESE DO TÓPICO II
Os
surdos precisam ser alcançados com o som do Evangelho.
III – A VISÃO DE CRISTO AOS CEGOS
Em
nosso país, há seis milhões e meio de pessoas com alguma deficiência visual.
Trata-se, pois, de um campo missionário que exige obreiros amorosos e
especializados.
1. Conduzindo os cegos a Cristo
Havia
sempre alguém disposto a conduzir os cegos a Jesus (Mc 10.46-52). Hoje, com os
programas de inclusão, um cego é capaz de ir e vir, sozinho, a qualquer lugar.
Não obstante, precisa ser trazido pessoalmente a Jesus. Todo salvo pode
partilhar com um deficiente visual a visão do Salvador do mundo.
2. Discipulando os cegos
No
discipulado das pessoas com deficiência visual, temos de oferecer-lhes a Bíblia
e livros em Braille, para que venham a contemplar, pelo tato, a beleza da Palavra
de Deus (Is 29.18). Não se esqueça dos audiolivros. Para tanto, providencie-lhes
a Bíblia e obras cristãs mais expressivas. Para ajudar na inclusão dos cegos,
assinale a planta do templo com placas em Braille e piso tátil. Nenhum tropeço
pode estar no caminho dos que não podem ver (Dt 27.18)
CONHEÇA M AIS
Coxo
Um
homem que fosse coxo estava desqualificado para exercer o ofício de sacerdote
para não contaminar o altar (Lv 21.18). Um animal coxo não poderia ser
oferecido em sacrifício (Dt 15.21). Mefibosete, filho de Jônatas, que se tornou
membro da casa de Davi devido à profunda amizade entre aqueles dois servos de
Deus, era coxo devido a um acidente ocorrido no dia da morte de Jônatas. As
alusões aos coxos são frequentes: por exemplo, nos dias mais felizes de Jó ele
era como “os pés do coxo’ (Jó 29.15). A cura de coxos estava entre as obras
miraculosas do Senhor Jesus e de seus discípulos. Para conhecer mais, leia
Dicionário Bíbli-co Wycliffe, CPAD, p. 469.
SÍNTESE DO TÓPICO III
Jesus
Cristo dá visão aos cegos.
IV. OS PRARALÍTICOS VÃO AO ENCONTRO DE
CRISTO
Certa
vez, quatro homens, para chegar um paralítico à presença de Jesus, descobriram
o telhado da casa onde estava o Mestre, e baixaram o defifiente. O senhor,
vendo-lhes a fé, curou o enfermo (Mc 2.1-11).
1. Conduzindo os deficientes físicos a
Cristo isto
Evangelizar
pessoas com deficiencia física exige amor e disposição. Em algumas ocasiões
temos de ir até elas (At 3.1-14). Em outras, temos de trazê-las até nós (Lc
14.12). Os deficientes também fazem parte da Grande Comissão e preso ser
alcançados.
2. Acesso facilitado
Para
receberas pessoas com deficiência física, é urgente adaptarmos nossos templos
às suas necessidades.
Providenciemos,
rampas de acesso, calçadas rebaixas, corrimões e banheiros adequados.
Os
cadeirantes precisam ter livre acesso às dependências públicas da Igreja. Na
hora do culto, ficarão num lugar privilegiado, para acompanhar atentamente os
trabalhos
SÍNTESE DO TÓPICO IV
Os
paralíticos devem ser conduzidos a Jesus Cristo.
CONCLUSÃO
O
Evangelho de Cristo tem de ser anunciado a todos, em todo tempo e lugar, por
todos os meios. Por essa razão, não deixaremos de fora nenhuma pessoa com
deficiência. Os integrantes desse grupo suspiram por um encontro pessoal com
Deus. Eles não podem ser deixados de fora, pois o Senhor, na cruz, incluiu-os
em seu Reino
Nenhum comentário:
Postar um comentário