A
criação é tanto um monumento do poder de Deus quanto um espelho em que podemos
ver sua sabedoria. Ninguém, a não ser um Deus sábio, poderia de maneira tão
intrigante elaborar o mundo. Observe a terra enfeitada com uma variedade de
flores, tanto para beleza quanto para fragrância. Observe o céu enfeitado com
luzes. Podemos ver a sabedoria gloriosa de Deus cintilando no sol e brilhando
nas estrelas.
A
sabedoria de Deus é vista em organizar e em ordenar tudo no seu próprio lugar e
esfera. Se o sol fosse colocado mais abaixo nos queimaria, se fosse mais alto,
não nos aqueceria com seus raios. A sabedoria de Deus é vista ao determinar as
estações do ano: “Verão e inverno, tu os fizeste” (SI 74.17). Se sempre fosse
verão, o calor nos torraria. Se sempre fosse inverno, o frio nos mataria. A
sabedoria de Deus é vista na variação do escuro e do claro. Se sempre fosse
noite, não haveria trabalho. Se sempre fosse dia, não haveria descanso. A
sabedoria é vista na mistura dos elementos, como a terra com o mar. Se tudo fosse
mar, teríamos falta de pão. Se tudo fosse terra, teríamos falta de água. A
sabedoria de Deus é vista na preparação e amadurecimento das frutas da terra,
no vento e no frio que preparam as frutas e no sol e chuva que as amadurecem. A
sabedoria de Deus é vista nos limites do mar, sabiamente o idealizando. Embora
o mar seja mais alto que a terra em muitos lugares, mesmo assim nâo inunda a
terra. Assim, falamos como o salmista: “Que variedade, Senhor, nas tuas obras!
Todas com sabedoria as fizeste” (SI 104.24). Não há nada mais a ser visto, a
não ser milagres de sabedoria. A sabedoria de
Deus é vista na organização das coisas na estrutura social, de maneira que um
tem necessidade do outro. O pobre precisa do dinheiro do homem rico e o rico
precisa do trabalho do homem pobre. Deus faz que um negócio dependa de outro,
que uma pessoa seja útil para outra, que o amor mútuo seja preservado.
Referência: Estudos baseados no Breve Catecismo de Westminster
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